O PACTO COM O ANJO DO ABISMO: A MAÇONARIA E O PODER OCULTO NOS ESTADOS UNIDOS – No país que mais defende a separação entre Igreja e Estado, a religião oculta da maçonaria domina silenciosamente o governo, as instituições e os símbolos nacionais. Os Estados Unidos da América, fundados sob o discurso da liberdade e da democracia, tornaram-se o principal bastião dos símbolos e ideologias maçônicas.

*Publicado por Júlio César Prado

Enquanto os Dez Mandamentos são removidos de praças, tribunais e edifícios públicos sob a alegação de violarem a Constituição, os ídolos e monumentos maçônicos permanecem intocáveis, espalhados por todo o território americano, em plena exaltação de uma fé disfarçada de patriotismo e progresso.

OS MONUMENTOS DA MAÇONARIA EM WASHINGTON 

O pesquisador Ed Decker denunciou a consagração maçônica de diversos edifícios públicos nos Estados Unidos, especialmente em Washington, D.C. Segundo ele, até mesmo o traçado urbano da capital americana segue padrões esotéricos: ruas e avenidas formam símbolos como o esquadro, o compasso e o pentagrama invertido — ícones de profundo significado dentro das sociedades secretas.

Entre os monumentos mais marcantes dessa influência estão:

1.  O Monumento de Washington – o maior símbolo fálico do mundo. Na tradição maçônica, o falo representa a fertilidade da natureza e a força criadora — um culto que tem raízes no paganismo antigo.

2.  O Pentágono – o coração militar dos Estados Unidos, cujo formato expressa o talismã de guerra utilizado em rituais ocultistas (J. Edward Decker, Freemasonry: Satan’s Door to America, 1988).

3.  A Estátua da Liberdade – símbolo supremo da nação americana, mas, em sua essência, uma homenagem à Deusa da Razão, divindade do iluminismo e do culto à mente humana como deus.

A Estátua da Liberdade foi criada pelo escultor Frédéric Bartholdi, membro da Loja Maçônica de Alsace-Lorraine, na França. A estátua foi um presente da Ordem Maçônica francesa aos Estados Unidos, representando o ideal iluminista de emancipação humana por meio da luz do conhecimento — ou, como os iniciados chamam, “a luz de Lúcifer”.

Esse mesmo ideal está impresso na nota de um dólar americano com a frase “Novus Ordo Seclorum” — “Nova Ordem dos Séculos” — expressão diretamente ligada ao projeto iluminista e maçônico de um governo mundial unificado.

A DEUSA DA RAZÃO: O ÍDOLO DA NOVA ERA

Durante a Revolução Francesa, a chamada Deusa da Razão foi entronizada em templos e catedrais, substituindo a fé cristã pelo culto à razão humana. Quadros e esculturas dessa figura foram espalhados pela Europa e, posteriormente, pelos Estados Unidos.

Hoje, estátuas dessa deusa iluminista podem ser encontradas sobre o Capitólio em Washington, D.C., e sobre o edifício do Capitólio no Texas, entre outras representações espalhadas por praças e parques americanos.

Essa simbologia não é acidental. Ela revela a face espiritual de uma nação que, ao rejeitar os mandamentos de Deus, entronizou o homem e a razão no altar do poder.

O PACTO COM O ANJO DO ABISMO

Ao longo da história americana, muitos líderes — presidentes, senadores e juízes — fizeram um pacto espiritual com o “anjo do abismo”, descrito em Apocalipse 9:11 como Abadom (em hebraico) ou Apolion (em grego). Na tradição maçônica, esse ser é também conhecido como Jabulon, uma combinação de nomes que une Javé, Baal e Osíris.

Esse pacto com o anjo do abismo é a raiz espiritual do poder oculto que dirige os Estados Unidos. Poucos políticos conseguem ascender ao topo sem antes se curvar à maçonaria ou à sociedade secreta conhecida como “Skull & Bones”, da qual fizeram parte o ex-presidente George H. W. Bush e seu filho George W. Bush.

O escritor jesuíta Malachi Martin, em seu livro Keys of This Blood, revelou que George Bush era considerado “servo do Concílio dos Homens Sábios”, uma expressão usada para designar o Illuminati, ou “Irmandade Secreta” — a mesma organização cujo símbolo é a pirâmide egípcia inacabada coroada pelo Olho-que-Tudo-Vê, presente também no dólar americano.

A NOVA ORDEM MUNDIAL: O PROJETO ILUMINISTA

O iluminismo moderno, fundado por Adam Weishaupt em 1776, tinha como meta a criação de uma Nova Ordem Mundial, livre da fé em Deus e guiada pela “razão pura”. Inspirado em antigas doutrinas ocultistas, Weishaupt ensinava que alguns homens — os “iluminados” — eram superiores por possuírem a centelha divina da razão.

Assim, a fé cristã foi substituída pela adoração do intelecto humano, e a liberdade tornou-se sinônimo de independência espiritual de Deus. Esse ideal gnóstico, que nega o Criador e exalta o homem como deus, é o fundamento filosófico e espiritual da atual elite global.

Os Estados Unidos, fundados sob o lema “In God We Trust”, parecem hoje governados por forças que rejeitam o Deus da Bíblia. A presença maçônica em seus monumentos, selos e instituições revela que a nação fez um pacto com o anjo do abismo — Abadom, o mesmo espírito de rebelião que um dia se levantou contra o Altíssimo.

O que vemos é o cumprimento profético de Apocalipse 9:11: “Tinham sobre eles como rei o anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom, e em grego, Apoliom.”

O império que um dia se apresentou como defensor da liberdade e da luz, agora reflete a luz enganosa do próprio abismo — a falsa luz que promete emancipação, mas conduz a humanidade à escuridão espiritual (Foto: Divulgação).

*O autor, Júlio César Prado é jornalista.

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