Para os católicos, comer carne em todas as sextas-feiras do ano — com raras exceções, que explicaremos logo mais — configura pecado de natureza grave.
Cabe a nós a observância do que a Igreja expressa no número 1251 do Código de Direito Canônico:
“Quanto à abstinência, à qual estão obrigados todos os que completaram 14 anos, a Igreja prescreve que são dias de penitência todas as sextas-feiras do ano, dias em que, salvo no caso de coincidirem com alguma solenidade, estamos obrigados a abster-nos de carne […].”
Existe alguma exceção à regra da abstinência?
Caso alguma solenidade do ano litúrgico caia em uma sexta-feira, neste dia, estaremos dispensados da abstinência. O Natal, por exemplo, é um dia de festa e alegria para toda a Igreja. Logo, não há motivo para fazermos penitência.
É possível trocar a abstinência de carne por outra penitência?
Agora, ainda falando sobre as exceções, responderemos a uma pergunta que pode estar passando pela sua cabeça: “e se eu estiver em uma situação que não me permite fazer a abstinência?”
No nosso país, a Conferência Nacional de Bispos do Brasil nos dá a opção de comutar — ou seja, substituir, não ignorar — a abstinência de carne às sextas-feiras por alguma obra de misericórdia.
Ao todo, são 14: 7 corporais e 7 espirituais:
Obras de misericórdia corporais:
1) Dar de comer a que tem fome;
2) Dar de beber a quem tem sede;
3) Dar pousada aos peregrinos;
4) Vestir os nus;
5) Visitar os enfermos;
6) Visitar os presos e
7) Enterrar os mortos.
Obras de misericórdia espirituais:
1) Ensinar os ignorantes;
2) Dar bom conselho;
3) Corrigir os que erram;
4) Perdoar as injúrias;
5) Consolar os tristes;
6) Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo e
7) Rezar a Deus por vivos e defuntos.
Portanto, mais uma invenção do papado. Daniel 7:25 diz que o anticristo mudaria a lei de Deus. Proibindo carne em um determinado dia, a igreja católica cria uma lei divina que Deus nunca deu.

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