DOMINUS IESUS E A PROFECIA DE DANIEL – A encíclica Dominus Iesus afirma que a Igreja Católica Romana é a única que tem o poder salvífico, e que se existe salvação em algumas das “comunidades eclesiásticas” é porque receberam esse poder da Igreja Mãe.
*Publicado por Júlio César Prado
“E não terá respeito aos deuses de seus pais (a antiga fé dos nossos pais) nem terá respeito ao amor das mulheres (no sentido simbólico, o papado não respeitará e nem reconhecerá nenhuma outra igreja; no sentido literal, desprezará o amor das mulheres, porque uma grande parte do sacerdócio católico se declara homossexual; os jornais e a mídia comprovam que a preferência deles é por homens e principalmente meninos), nem a qualquer deus (o anticristo se proclama deus sobre todos os deuses), porque sobre tudo se engrandecerá” (Daniel 11:37).
No dia 6 de agosto do ano 2000, Joseph Cardinal Ratzinger (foto), o então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, anteriormente conhecida como o Gabinete da “Santa Inquisição”, emitiu um documento aprovado pelo Papa João Paulo II, intitulado: “Dominus Iesus”, onde o Vaticano afirma categoricamente que a salvação só é possível na Igreja Católica Romana, e que as outras “comunidades eclesiásticas” não deveriam mais ser citadas como “Igrejas Irmãs”. Foi declarado: “Nós não somos irmãs, Roma é a igreja mãe”.
Tal afirmação é arrogante e presunçosa e deveria ter provocado uma reação negativa no mundo protestante e evangélico, porém, surpreendentemente a reação protestante foi positiva. O editorial intitulado “Ecumenismo Honesto” da revista Christianity Today, declarou que a “recente declaração do Vaticano acerca da natureza da igreja é um passo para frente, não para trás, na unidade cristã” (G. Edward Reid, Battle of the Spiritis, págs. 151 e 152).
A profecia de Daniel 11:37 “não terá respeito ao amor das mulheres” indica que o papado não teria respeito algum às demais igrejas, não as reconheceria como igrejas. No documento Dominus Iesus o Vaticano nega que existam outras igrejas além da Igreja Católica Romana; eles chamam as outras igrejas de “comunidades eclesiásticas”. A forma arbitrária em que o Vaticano determina quem é igreja e quem é comunidade eclesiástica foi bem recebida pelos líderes evangélicos; tal atitude é uma evidência do sucesso do Concílio Mundial das Igrejas na promoção do “ecumenismo mundial” e na implantação do cristianismo romano no contexto da Nova Ordem Mundial.
Todas as igrejas filiadas ao Concílio Mundial das Igrejas estão sendo infiltradas pela filosofia jesuíta de exaltação ao papado. Os que creem e pregam as Três Mensagens Angélicas de Apocalipse 14:6-12 não deveriam de modo algum, como igreja ou indivíduos, envolver-se com o Concílio Mundial das Igrejas (CMI). O CMI tem uma meta: o ecumenismo mundial. O ecumenismo mundial colocará todas as igrejas e líderes religiosos do mundo aos pés do papa.
Os jesuítas trabalham disfarçadamente através do Council on Foreign Relations (CFR) controlando os presidentes, homens do congresso e senadores dos Estados Unidos; eles também trabalham através do Concílio Mundial das Igrejas (CMI) sem serem percebidos aproximando todas as comunidades religiosas e preparando o caminho para a adoração do anticristo.
O CMI é uma instituição jesuíta que atua diretamente no mundo religioso, enquanto que o CFR jesuíta atua principalmente no mundo político. O Illuminati jesuíta de Adam Weishaupt infiltrado na sociedade secreta da maçonaria é outra estratégia que funcionou muito bem para aliciar muitos pastores evangélicos maçons e transformá-los em agentes jesuítas. Milhares de pastores e leigos evangélicos fazem parte das lojas maçônicas.
George W. Truett, presidente da convenção Batista do Sul, era um 32 grau. A maçonaria é uma ponte que liga os principais líderes evangélicos e protestantes do mundo com jesuítas do Vaticano. A maçonaria é o principal elo entre o protestantismo apostatado e o papado. Embora o Vaticano tenha condenado a maçonaria na bula “In eminenti” em 1738, os papas João XXIII e Paulo VI eram maçons. Os presidentes americanos, em sua maioria, foram e são maçons. Os principais líderes evangélicos americanos também são maçons. Maçonaria é espiritualismo, e ali se adora Lúcifer, o anjo do abismo, cujo nome é Abadom (Apocalipse 9:11) no Rito Escocês e Jabulom, no Rito York.
“Os protestantes dos Estados Unidos”, escreve a escritora norte-americana Ellen G. White, “serão os primeiros a estender as mãos através do abismo para apanhar a mão do espiritualismo; estender-se-ão por sobre o abismo para dar mãos ao poder romano; e sob a influência desta tríplice união, este país seguirá as pegadas de Roma, conculcando os direitos da consciência” (O Grande Conflito, pág. 588).
O espiritualismo mencionado pela escritora Ellen G. White como elo entre os protestantes e o papado é a maçonaria que abriga dentro dela uma rede de sociedades ultra-secretas chamada de Round Table. Jesus disse: “Meu reino não é deste mundo” (João 18:36). Jesus também disse que Satanás é o príncipe deste mundo (João 14:30). O príncipe desse mundo cobra um alto preço daqueles que buscam honra e fama, e muitos pastores evangélicos trocaram a fidelidade a Jesus pela fama.
No artigo 14 do Credo do Papa Pio IV, que é um resumo do Credo do Concílio de Trento, declara-se que a “fé católica é a única verdadeira, e fora dela ninguém pode ser salvo” (Loraine Boettner, Roman Catholicism, pág. 407). Ninguém se iluda pensando que a nova Roma está diferente, Roma não muda. O ecumenismo só está acontecendo porque os protestantes estão se submetendo à liderança do Vaticano.
“Houve uma mudança; mas esta não se verificou no papado. O catolicismo na verdade em muito se assemelha ao protestantismo que hoje existe; pois o protestantismo moderno muito se distancia daquele dos dias da Reforma” (O Grande Conflito, pág. 571). Dave Hunt escreveu: “O ecumenismo não é uma parceria de igualdade, mas, uma estrada de mão única que leva todos para Roma” (A Woman Rides the Beast, pág. 416).
Outra forma de se entender a profecia de Daniel 11:37 é no sentido literal, onde “mulheres” são realmente mulheres. É verdade que o Vaticano exige dos seus líderes o voto do celibato, obrigando os sacerdotes, os bispos, os cardeais e os papas a renunciarem o “amor ou o desejo das mulheres” e desprezarem a instituição sagrada do casamento. O sacerdócio romano despreza claramente as duas instituições divinas que vieram diretamente do Jardim do Éden: o sábado e o casamento. Satanás odeia o sábado e o casamento porque são memoriais da semana da criação (Foto: Divulgação).
*Júlio César Prado é jornalista

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