Durante Concílio de Hieria em 754 estiveram presentes 388 Bispos do Império Romano Oriental (aos arredores de Constantinopla) e votaram pela proibição de imagens de santos. Eles tiveram o apoio de 2 Imperadores:

Imperador Leão III o Isauro (717-741) e seu filho Imperador Constantino V (741-775) que proibiram imagens nas igrejas. Todos que rejeitaram as imagens foram conhecidos como Iconoclastras.

Porém Satanás deu o golpe na Igreja. O terceiro imperador reinou só 4 anos (Leão IV o Cazar 775-780) e foi substituído por Constantino VI (780-797) que por influência do Bispo de Roma e sua mãe idólatra Irene aprovou um novo Concílio.

O segundo concilio de Niceia em 787 autorizou em definitivo as imagens de escultura e considerou o concílio anterior falso, difamando o imperador Constantino V (que proibia as imagens) como cagão. Seu nome pejorativo Kopronymos deriva de kopros (fezes) e onoma (nome). Utilizado por seus inimigos iconódulos (defensores de imagens), vinha do fato de ele ter supostamente defecado na pia batismal quando era criança.

Entre o Concílio de Hieria (754) e o Segundo concilio de Niceia (787) se passaram 33 anos. A causa de Deus foi traída em Niceia. Mas com a Reforma Protestante no século 16 as imagens e veneração dos santos foram banidos novamente e hoje milhões de cristãos evangélicos não aceitam imagens conforme o segundo mandamento (Êxodo 20). A causa de Deus que parecia perdida, venceu no final.

Obviamente o erro está na veneração dos santos e deuses. Por isso existe a lei da proibição de imagens. Por causa da fraqueza humana que sempre pende a orar a Quem não é Deus.

Outro fato interessante é que o Imperador Constantino VI (que aprovou o Segundo Concílio de Niceia) foi cegado e morto por partidários de sua mãe, Irene de Atenas, que deu um golpe. A história parece indicar que Constantino VI era partidário dos Iconoclastras (contra as imagens) e por isso foi traído e morto.

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