Momento em que as vozes serão ouvidas, pouco antes da segunda vinda. Aclamação de vitória do povo de Deus.
O filme adventista À Última Batalha por causa de problemas orçamentários simplificou a segunda vinda de Jesus. No filme, existe apenas uma ressurreição geral dos mortos, quando Jesus aparece nas nuvens do Céu. No entanto, o livro O Grande Conflito da profetisa Ellen G. White nos conta que antes da segunda vinda, serão ouvidas 7 vozes nos Céus, em meio a trovões, tempestades e a convulsão da natureza. De acordo com a profetisa, os adventistas ressuscitarão na terceira voz, restando ainda um certo tempo (que pode ser horas ou dias) até a segunda vinda.
As 7 vozes, em resumo, dirão o seguinte:
1- “Olhai para Cima”
2- “Eles vêm! eles vêm! santos, inocentes e incontaminados. Guardaram a palavra da Minha paciência; andarão entre os anjos”
3- “Está Feito”!!!!
==== ressurreição dos adventistas======
4- A voz declara o dia e a hora da segunda vinda.
5- A voz abençoa os guardadores do sábado que venceram a coligação Estado- Igrejas e a grande perseguição mundial.
6- “A Minha Graça te Basta!”
7- “Despertai, despertai, despertai, vós que dormis no pó, e surgi!” (ressurreição de todas as eras, ou seja das milhões de pessoas não adventistas).
Vejamos o texto em ordem de leitura:
Quando a proteção das leis humanas for retirada dos que honram a lei de Deus, haverá, nos diferentes países, um movimento simultâneo com o fim de destruí-los. Aproximando-se o tempo indicado no decreto, o povo conspirará para desarraigar a odiada seita [adventista]. Resolver-se-á dar em uma noite um golpe decisivo, que faça silenciar por completo a voz de dissentimento e reprovação.
O povo de Deus – alguns nas celas das prisões, outros escondidos nos retiros solitários das florestas e montanhas pleiteia ainda a proteção divina, enquanto por toda parte grupos de homens armados, instigados pelas hostes de anjos maus, se estão preparando para a obra de morte. […]
Com brados de triunfo, zombaria e imprecação, multidões de homens maus estão prestes a cair sobre a presa, quando, eis, um denso negror, mais intenso do que as trevas da noite, cai sobre a Terra. Então o arco-íris, resplandecendo com a glória do trono de Deus, atravessa os céus, e parece cercar cada um dos grupos em oração. As multidões iradas subitamente se detêm. Silenciam seus gritos de zombaria. É esquecido o objeto de sua ira sanguinária. Com terríveis pressentimentos contemplam o símbolo da aliança de Deus, anelando pôr-se ao amparo de seu fulgor insuperável. (1) É ouvida pelo povo de Deus uma voz clara e melodiosa, dizendo: “Olhai para cima”;
(2) …. …. Novamente se ouve uma voz, melodiosa e triunfante, dizendo: “Eles vêm! eles vêm! santos, inocentes e incontaminados. Guardaram a palavra da Minha paciência; andarão entre os anjos”; e os pálidos, trêmulos lábios dos que mantiveram firme a fé, proferem um brado de vitória … É à meia-noite que Deus manifesta o Seu poder para o livramento de Seu povo. O Sol aparece resplandecendo em sua força. Sinais e maravilhas se seguem em rápida sucessão. Os ímpios contemplam a cena com terror e espanto, enquanto os justos vêem com solene alegria os sinais de seu livramento. Tudo na Natureza parece desviado de seu curso. As correntes de água deixam de fluir. Nuvens negras e pesadas sobem e chocam-se umas nas outras.
Por uma fenda nas nuvens, fulgura uma estrela cujo brilho aumenta quadruplicadamente em contraste com as trevas. Fala de esperança e alegria aos fiéis, mas de severidade e ira aos transgressores da lei de Deus.
Surge logo no Oriente uma pequena nuvem negra, aproximadamente da metade do tamanho da mão de um homem. É a nuvem que rodeia o Salvador, e que, a distância, parece estar envolta em trevas. O povo de Deus sabe ser esse o sinal do Filho do homem. Em solene silêncio fitam-na enquanto se aproxima da Terra, mais e mais brilhante e gloriosa, até se tornar grande nuvem branca, mostrando na base uma glória semelhante ao fogo consumidor e encimada pelo arco-íris do concerto.
Os justos clamam, a tremer: “Quem poderá subsistir?” Silencia o cântico dos anjos, e há um tempo de terrível silêncio. (6) Ouve-se, então, a voz de Jesus, dizendo: “A Minha graça te basta.” Ilumina-se a face dos justos, e a alegria enche todos os corações. E os anjos entoam uma melodia mais forte, e de novo cantam ao aproximar-se ainda mais da Terra.
Por entre as vacilações da Terra, o clarão do relâmpago e o ribombo do trovão, (7) a voz do Filho de Deus chama os santos que dormem. Ele olha para a sepultura dos justos e, levantando as mãos para o céu, brada: “Despertai, despertai, despertai, vós que dormis no pó, e surgi!” Por toda… a Terra, os mortos ouvirão aquela voz, e os que ouvirem viverão.
Os justos vivos são transformados “num momento, num abrir e fechar de olhos”. À voz de Deus foram eles glorificados; agora tornam-se imortais, e com os santos ressuscitados, são arrebatados para encontrar seu Senhor nos ares. Os anjos “ajuntarão os Seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.” Criancinhas são levadas pelos santos anjos aos braços de suas mães. Amigos há muito separados pela morte, reúnem-se, para nunca mais se separarem, e com cânticos de alegria ascendem juntamente para a cidade de Deus….
Fonte: O Grande conflito (1888). Capítulo o livramento dos justos
Postagem original de agosto de 2010. Re- postada em 29.03.2020.

Momento em que as vozes serão ouvidas, pouco antes da segunda vinda.
Aclamação de vitória do povo de Deus.
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