assassinados no vaticano

Cedric Tornay, Gladys Meza (Estermann) e 
Alois Estermann

6 de maio de 1998: Foram mortos dentro do Vaticano por uma arma de fogo o comandante da guarda suíça Alois Estermann, a mulher Gladys Meza Romero e o sargento Cedric Tornay. Segundo a versão oficial e provavelmente mentirosa, o sargento matou o casal por rivalidade profissional e depois se suicidou. Essa versão foi dada como mentirosa em várias reconstituições do crime, a começar por John Follain em Cidade dos Segredos, publicado pela HarperCollins em 2003.

De acordo com o livro L’agente secreto du Vaticano (2004), do jornalista Victor Guitard, Markus Wolf , ex-n º 2 da polícia secreta da Alemanha Oriental (Stasi), declarou que Estermann tinha sido um agente da Stasi desde 1979. Segundo o livro Poteri Forti de Ferruccio Pinotti, Estermann viajou várias vezes para a Polônia para coordenar a chegada de material desconhecido da Escandinávia para apoiar a organização anti-comunista Solidariedade da Polônia.

Já para o livro Delitto no Vaticano de Fabio Croce (1999), os três foram assassinados por um assassino do Vaticano, devido ao conhecimento profundo de Estermann sobre o tráfico no Vaticano.

O texto Bugie di sangue no Vaticano (1999), escrito por “um grupo de eclesiásticos do Vaticano que não pode ficar em silêncio diante  da verdade oficial contada pelo Vaticano”, sustenta a hipótese de que Estermann era guarda pessoal do Papa, e que ele foi morto no curso de uma luta entre o Opus Dei e partes maçônicas dentro da hierarquia do Vaticano, que queriam anexar o guarda suíço.

O jornalista britânico John Follain, realizou extensas entrevistas com testemunhas-chave dos assassinatos antes de escrever seu livro, Cidade dos Segredos: A verdade por trás dos assassinatos no Vaticano (2006). Follain rejeita especulação de que Estermann, sua esposa, e Tornay foram assassinados fora do quarto ou que Estermann era um espião para a ex- Alemanha Oriental. Follain indicou que Cédric Tornay, de fato, matou seu comandante e sua esposa antes de virar a arma contra si mesmo. Seriam vários os motivos: Tornay achava o funcionamento da Guarda Suíça arcaico, e ressentiu-se da predominância de suíços e alemães. Também teve um caso gay com Alois Estermann. A relação se deteriorou quando Tornay percebeu que Estermann o havia traído com outro guarda. As  ligações  de Estermann com o Opus Dei e sua recusa definitiva de concessão da medalha Benemeriti também ajudaram Tornay na decisão de matar Estermann.

Livro de John Follain no Brasil:

segredos do vaticano

Incrível como essas histórias não chegam no Brasil não é verdade? Alguém sabe a resposta? A Bíblia dá a resposta!

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