O Eremita Mario Dumini foi processado por pregar que a Igreja é Babilônia descrita no Apocalipse, fazendo um mural de cartazes em Roma. Porém foi absolvido em 22 de maio de 2012, visto que a lei italiana ainda protege a liberdade de expressão.

Parado pelas autoridades, havia sido acusado de “abuso de culto religioso pela ofensa a pessoas” e seus cartazes foram apreendidos. A queixa diz que ele faz “declarações ofensivas contra a Igreja Católica e contra o falecido Papa João Paulo II e o atual Papa Bento XVI” em violação da lei sobre crimes de opinião. Seu advogado conseguiu  enquadrar seu crime como Injúria onde seria necessário o lesado (Bento XVI) pedir o prosseguimento da ação, o que não ocorreu. Assim, o Eremita foi inocentado.

Cartaz do Eremita

A Igreja não é a comunidade que Paulo de Tarso falava, mas Babilônia, a classe eclesiástica de que fala o Apocalipse

Denúncia do Papa usando dinheiro do Estado Italiano. Ele é chamado de prostituto, pois pega o que é de CÉSAR.

Acima, Cartazes colados na cidade

Mario Dumini vive em uma caverna de 30 metros, equipado com uma biblioteca recebida de presente e mobiliário que havia sido despejado na floresta. Ele acorda quando o sol se levanta, lava-se no córrego próximo, se alimenta apenas de frutas e legumes. Lê, escreve, vive em contato com a natureza, com os animais, com o silêncio, a meditação e, acima de tudo, ajuda os outros “fazendo incursões em Roma.”

Em sua carreira, ele teve um longo histórico de voluntariado nas prisões…..  Em 29 de Outubro de 2007, fez sua manifestação contra o trabalho do capelães católicos nas prisões e, especialmente, do Papa na Igreja.

Escreve sinais de protesto em vários tópicos e os expõe nas ruas de Roma.

Ele ganha o suficiente para comer e comprar um bilhete para o transporte público. Quando ganha mais do que ele precisa, doa para quem precisa.

Dumini nasceu em Trentino, estudou até a oitava série, era encadernador e dourador de livros, foi para a Austrália com sua esposa e ficaram lá por oito anos.

“É ali naqueles espaços abertos, desertos – diz ele -. Que comecei a compreender a vida brutal da cidade, uma vida que depende de tv ou pensões Se estamos satisfeitos com pouco, no entanto, deixamos de ajudar o próximo” .

De volta à Itália decidiu: a esposa ficou em Roma, ele foi para a caverna, mas ainda mantém o relacionamento. A esposa vai visitá-lo sempre.

VEJA O VÍDEO DE PROTESTO NO YOUTUBE

Segundo Vídeo MOSTRA A SUA VIDA NA FLORESTA

Deixe um comentário

Tendência