Os Vingadores estréia dia 04 de maio nos Estados Unidos. Mas 69% do faturamento de Hollywood (tradução = Bosque Santo) vem do mercado Internacional. Então o filme já estreou em vários países entre eles o Brasil. Parece ser unânime entre críticos de cinema e apreciadores de quadrinhos que é um grande filme. Talvez o melhor já feito do gênero de Super Heróis. Todo mundo vai ver. Não adianta. Seja cristão ou não, seja hoje ou nos próximos anos quando estiver passando na televisão. E por favor não me diga que você é cristão e não vai no cinema. A maioria dos cristãos tem um estúdio cinematográfico em casa com TV HD, Blu-Ray, Caixas de Som 5.1 e Máquina Fotográfica Filmadora. (Ou sendo mais pobre, TV Tubo, Aparelho DVD, tanto faz).

Vivemos em Babilônia e nem fechando os olhos deixamos de escutar o que se passa ao redor. Deus não deu ouvidos que tapam aos humanos. Como cristãos, estamos sujeitos a viver em uma cultura mundana. Os personagens da Marvel fazem parte dela. Já ouvimos falar deles.

Os vingadores trazem heróis que foram criados nos anos 1960. Na verdade, a maioria deles são personagens que já existiam, mas foram repensados e repaginados para as crianças. Thor é o deus nórdico que existe desde a antiguidade. Gavião Arqueiro apenas a versão moderna de Robin Hood. Viúva Negra, vem da lenda da mulher sedutora que sempre consegue o que quer, arruinando vidas ou apenas trabalhando em benefício próprio. O Rei Salomão já nos falava de uma mulher parecida. Homem de Ferro, nada mais é que o mito do homem da era industrializada. Hulk simboliza a selvageria que todos temos dentro de nós ou a Ira Justa que até o Todo-Poderoso um dia prometeu transbordar sobre seus inimigos. Capitão América simboliza os valores da moralidade cristã clássica. As vezes, deturpados, ou chamados de “valores americanos”, suas raízes vem do cristianismo.

Idéias repaginadas podem nos fazer ricos. É o que aconteceu com o co-criador dos Vingadores: Stan Lee. Outros criadores não tiveram tanta sorte. Ganharam apenas migalhas por suas lendas modernas (como Jerry Siegel e Joe Shuster do Superman).

Mas Idéias também podem formar ídolos e seus adoradores idólatras. Podemos chamar de idólatras os fãs modernos de heróis que gastam centenas de reais por ano em quadrinhos, filmes e artigos desses personagens? (camisetas, canecas, brinquedos colecionáveis etc).

Alguns que amam os vingadores realmente são ídolatras. Amam esses personagens mais que Jesus. Outros apenas buscam descansar a mente e assistir uma boa história. No final, não é um filme que define o que somos. Não é a exceção. Mas são os hábitos, as loucuras do dia a dia, ou seja, se colocamos esses novos deuses do século 21 como centro de nossa vida. No final do dia não oramos para Thor e não pedimos ajuda do Homem de Ferro. Pensamos em Jesus, e é isso o que importa.

Então se os Vingadores serão apenas obra de arte humana ou ídolos do seu coração é você que escolhe. Isso é o que Deus levará em consideração no final.

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