País africano, com suas leis pró-família, corre risco de sofrer bullying sistemático dos EUA e Europa
Ganhadora de um prêmio Nobel, a presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, chocou a mídia esquerdista dos EUA e Europa ao defender a lei que condena atos homossexuais na Libéria. A declaração foi feita em uma entrevista conjunta com o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair ao jornal The Guardian.
“Nós gostamos de nós mesmos do jeito que somos… Nós temos certos valores tradicionais em nossa sociedade que gostaríamos de preservar”, afirmou Ellen, ao lado de um desconfortável Tony Blair. A legislação da Libéria considera “sodomia voluntária” um delito passível de até um ano de prisão, e dois projetos de lei pretendem aumentar as sentenças contra as práticas homossexuais, que são consideradas nocivas na sociedade da Libéria.
Claramente desconfortável, o ex-primeiro-ministro britânico recusou-se a comentar as declarações da presidente. Questionado se um bom governo e direitos humanos andavam de mãos dadas, Blair apenas afirmou que preferia não dar uma resposta.
O ex-primeiro-ministro está em visita à Libéria como fundador da ONG Africa Governance Initiative (AGI), instituição voltada para o “desenvolvimento” econômico na África.
“Uma das vantagens do que eu estou fazendo agora é que eu posso escolher em quais questões eu quero ou não me envolver. Entre as nossas prioridades estão poder, estradas e geração de empregos”, desconversou Blair.
The Guardian comentou que o posicionamento evasivo de Blair vai contra a sua atuação durante 10 anos que esteve no governo da Inglaterra, quando aprovou leis que deram poder para a agenda gay, como a entrada de homossexuais no Exército ou a redução da idade de consentimento sexual entre homossexuais para 16 anos. Nesta segunda-feira, o Reino Unido anunciou que presos homossexuais que estão em presídios de segurança máxima poderão celebrar seus “casamentos” homossexuais dentro dos próprios presídios.
Talvez o que The Guardian não tenha percebido, ou feito de conta que não percebeu, é que Blair preferiu não revelar tão claramente neste momento suas intenções a fim de não despertar a indignação imediata do país africano. Talvez ele esteja deixando tudo para resolver diretamente na hora de “dar a assistência”.
A Libéria é um dos 37 países da África em que as práticas homossexuais são proibidas. Com a tramitação de dois projetos de lei que pretendem ampliar as penas para homens que forem descobertos cometendo atos homossexuais, o bullying de governos e organizações dos EUA e Europa vem aumentado contra a Libéria e outros países africanos, sob o pretexto de combate à “homofobia”.
Duas vezes encarcerada pelo antigo governo, Ellen Sirleaf foi agraciada com um Nobel em 2011, por seu trabalho na defesa dos direitos das mulheres. Atualmente com 73 anos, Ellen estudou economia em Harvard e foi eleita presidente da Libéria em 2005, após décadas de guerra civil. Ela recebeu o Nobel “pelo combate não-violento pela segurança das mulheres e pelo direito das mulheres de plena participação em um trabalho de promoção da paz”. Ela é a primeira e até agora a única presidente do sexo feminino na África.
Países da África que têm leis contra a sodomia têm sido vítimas de bullying sistemático de governos e organizações dos EUA e Europa. Por serem pobres, esses países são mais vulneráveis a pressões que, como condição de recebimento de assistência americana e europeia, exigem que aceitem políticas de controle populacional e leis pró-homossexualismo. O governo da Inglaterra, por exemplo, já declarou que não dará ajuda aos países africanos que não promoverem a agenda gay. Por isso, Blair, em vez de desconversar, deveria se envergonhar da política imoral de seu país de barganhar assistência com a imposição da agenda gay.
Por não estar no mesmo nível de pobreza da África, a Rússia tem sido um dos únicos países a resistir com mais firmeza ao bullying pró-homossexualismo do Ocidente. Não se sabe, pois, por quanto tempo os países africanos conseguirão fazer resistência a esse bullying, ainda mais que se não aceitarem, correm o risco de perder assistência daqueles que dizem querer apenas ajudar os africanos a ter “poder, estradas e geração de empregos”.
Enquanto países como a Libéria, que pouca força têm, resistem, países como o Brasil já se venderam há muito tempo, tendo absorvido completamente a obsessão homossexualista dos chamados países desenvolvidos.
Com informações do Diário de Pernambuco e LifeSiteNews.
Fonte: www.juliosevero.com


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