Ao menos 11 pessoas ficaram feridas nesta quarta-feira, no segundo dia consecutivo de protestos em Cabul pela queima de exemplares do Corão [livro sagrado muçulmano] na maior base dos Estado Unidos no Afeganistão.

“Temos 11 feridos nos protestos de hoje em Cabul que foram levados para os hospitais. Dois dos manifestantes estão em situação crítica”, informou um porta-voz do Ministério de Saúde afegão.

Um funcionário do Ministério do Interior afirmou à agência Efe que as 11 pessoas foram feridas “a pedradas”, mas o canal de TV afegão “Tolo”, no entanto, revelou que a Polícia disparou contra os manifestantes para tentar controlar os protestos.

Conforme a Polícia, alguns manifestantes interromperam estradas enquanto outros caminharam até a sede do Parlamento. De acordo com a imprensa local, além de ações em Cabul nesta quarta-feira ocorreram protestos nas cidades de Jalalabad, no leste, e Herat, no oeste do país, pelo mesmo motivo.

Os protestos começaram na terça-feira em Cabul e também em frente às portas da base americana de Bagram, próxima à capital, depois que vários trabalhadores do centro denunciassem a queima de edições do Corão no interior das instalações.

Pouco após o início dos protestos, o chefe da missão da Otan no Afeganistão (Isaf), John Allen, anunciou a abertura de uma investigação e pediu desculpas às autoridades e ao povo afegão afirmando que não se tratou de uma ação proposital.

A profanação do Corão é um assunto sensível no Afeganistão. No ano passado, 20 pessoas, incluindo sete trabalhadores da ONU, morreram em protestos por causa da queima pública de um exemplar em uma igreja americana.

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OBS: O que dizer desse povo que mata a si mesmo, que destrói seu próprio país em atentados e violências? Hilário! O que há de mais ridículo no fanatismo islâmico, é que sua força é usada muitas vezez contra eles mesmos e não contra alvos cristãos. Nova York e Paris continuam lindas, enquanto Bagdá e Cabul são um LIXO.