A Confissão presbiteriana de 1647 diz:

Item 25.6 “Não há outro cabeça da Igreja senão o Senhor Jesus Cristo: (Col. 1:18; Ef.1:22). Em sentido algum pode ser o papa de Roma o cabeça dela, senão que ele é aquele anticristo, aquele homem do pecado e filho da perdição que se exalta na Igreja contra Cristo e contra tudo o que se chama Deus.” (Mat. 23:8-10; 2 Tess. 2:3,4,8,9; Apoc. 13:8)

Os comentários atuais (Páginas 269-270) dizem:

Todo poder está nas mãos do Filho de Deus, nos céus e na terra (Mt 28. 18 ), e ele não o delegou a nenhum chefe religioso, pois continua no comando de seu Corpo, a Igreja, com autoridade direta e absoluta.

A Confissão de Fé foi escrita em uma época de beligerância religiosa bipolarizada: Protestantismo e Catolicismo; uma facção atribuindo à outra o anticristismo. Hoje, distante das apologias radicais e, não raro, impiedosas, a Igreja [Presbiteriana] continua combatendo o clericalismo romano, seu sacramentalismo, seu eclesiocentrismo, sua santolatria, especialmente a mariolatria, mas sem negar as virtudes cristãs da Igreja romana: sua fidelidade na tradução das Escrituras; sua adoção da doutrina da Trindade; sua crença na ressurreição final e universal de todos os seres humanos; sua aceitação da morte vicária de Cristo; sua esperança no juízo final e conseqüente implantação do reino escatológico do Cordeiro. São-lhe também reconhecidas as atitudes benéficas, como a defesa da família; da indissolubilidade do casamento; a recomendação do sexo somente no contexto da união conjugal; a rejeição de uniões civis estáveis ( casamento? ) entre homossexuais. A Igreja romana tem muitos erros, à luz das Escrituras, mas não ousamos chamar seu líder máximo de anticristo ou “homem da iniqüidade”. Respeitamos os clérigos romanos e seu sumo pontífice, embora discordemos do sacerdotalismo clerical em detrimento do “sacerdócio universal de todos os crentes.” Todos somos “um” em Cristo Jesus, o nosso único Mediador.

Os comentários presbtiterianos destacados em vermelho, feitos por Onezio Figueiredo, NEGAM a declaração de fé de Westminster. É como disse a profeta Ellen White em 1888:

Tendo estado as igrejas protestantes à procura do favor do mundo, a falsa caridade lhes cegou os olhos. Não vêem senão que é direito julgar bem de todo o mal; e, como resultado inevitável, julgarão finalmente mal de todo o bem. Em vez de permanecerem em defesa da fé que uma vez foi entregue aos santos, estão hoje, por assim dizer, justificando Roma, por motivo de sua opinião inclemente para com ela, e rogando perdão pelo seu fanatismo.

O Grande Conflito, página 572

Uma resposta para “A Confissão de Fé de Westminster contra a Igreja Católica”.

  1. Como disse a profetisa [e não a profeta] Ellen White em 1888, em seu livro O Grande Conflito, vemos que a defesa do romanismo por protestantes professos é um sinal dos tempos. O fato de a Igreja Romana defender cert0s princípios cristãos não desfaz a realidade de que o seu representante máximo “se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto” (2Ts 2:4), assumindo as prerrogativas de Cristo que, segundo as Escrituras, é “a cabeça da Igreja” (Ef 5:23), a autoridade de perdoar pecados e outras pretensões blasfemas. O bispo de Roma é, de fato, o anticristo, o homem do pecado.

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