A transliteração de “Cristo” no chinês mandarim, utilizada por todos os cristãos, é Jidu (基督).

O cristianismo na China é uma religião minoritária em crescimento, que compreende protestantes (em chinês: 基督教, Jī dū jiào, “Religião de Cristo”), católicos (天主教, Tian zhu jiao, “religião do Senhor dos Céus”), e um pequeno número de cristãos ortodoxos.

Os termos usados para se referir a Deus em chinês são diferentes entre os chineses. Ao chegarem na China, durante a dinastia Tang, os primeiros missionários cristãos da Igreja do Oriente referiam-se à sua religião no idioma como Jǐng jiào (景教, literalmente “ensino brilhante”).

Originalmente, alguns destes missionários e acadêmicos católicos iniciaram o uso do termo Shangdi (上帝, literalmente “O Imperador de Cima”), que seria mais adequado ao idioma, porém a hierarquia católica acabou optando pelo termo mais confucionista Tianzhu (天主, literalmente “Senhor dos Céus”), pelo menos nos textos e culto oficiais. Dentro da Igreja Católica, o termo Gōng jiào (公教, literalmente “ensinamento universal”) é comum, traduzindo literalmente o significado original da palavra “católico”.

Quando os protestantes chegaram à China, no século XIX, introduziram a preferência ao termo Shangdi, em detrimento de Tianzhu. Muitos protestantes também usam o termo Yehehua (耶和华, “Jeová”) ou Shen (神) – que significa, de maneira genérica, “deus” ou “espírito”, embora padres católicos sejam chamados de shen fu (神父, literalmente “pai espiritual”).

Lembrando que na China, os católicos cometem o mesmo erro que no ocidente. Jesus proibiu que chamemos líderes religiosos de ‘pai espiritual’:

(Mateus 23:8-9) – Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos. E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo.

Deixe um comentário

Tendência