Vaticano – Um Estado absolutista com um Rei que imagina ser o representante de Deus na Terra. 666 é seu número. E Por que?
O titulo papal em latim é Vicarius Filii Dei (Representante do Filho de Deus). Este título por si só já é uma usurpação: o verdadeiro representante do Filho de Deus é o ESPÍRITO SANTO. Voltando ao tema: em latim, as letras valem números. Vamos fazer a conta:

O apóstolo Paulo descreve o papado, na pessoa do papa, como “homem do pecado” que se arroga o direito de supremacia “contra tudo o que se chama Deus” ou revela o nome de Deus, “se adora” e se assenta “no templo de Deus”, a igreja, “querendo parecer Deus” (2Ts 2:3, 4). Desse modo, pretende o papado destronar a Deus e ser olhado por toda a igreja como autoridade em lugar de Deus e acima de Deus, pois o apóstolo revela que ele se exalta “contra tudo o que se chama Deus”.
Quando um poder pretende ter derrubado outro poder, trata imediatamente de modificar a lei daquele a quem destronou, por meio da qual ele exercia a sua autoridade. Estabelece então outra lei ou Constituição que revele a sua autoridade como novo soberano vencedor. E foi precisamente isso que o papado procurou realizar para exaltar a si mesmo acima de Deus, como usurpador dos direitos de Deus.
Referindo-se às suas pretensões, o profeta Daniel menciona três coisas que o papado faria ao colocar-se acima de Deus:
1) “Proferirá palavras contra o Altíssimo.”
2) “Destruirá os santos do Altíssimo.”
3) “Cuidará em mudar os tempos e a lei” (Dn 7:25).
Analise a lógica profética sobre um poder usurpador:
1) Fala contra o poder que derrubou.
2) Persegue e elimina os súditos do poder derrubado, se não simpatizarem com a nova ordem.
3) Muda a lei ou a Constituição do poder vencido. E não foi nada mais do que isso que o papado fez em relação a Deus.
Dos três pontos, porém, o que a profecia mais destaca é o que trata da lei em que é dito que o papado cuidará em mudar os tempos e a lei. A lei que o papado cuidaria em mudar não pode ser outra senão a lei de Deus. Pois jamais poderia ele exercer o despotismo religioso e colocar-se acima de Deus a menos que alterasse a lei divina, afastando dela a autoridade de Deus. Enquanto Daniel profetizara que o papado cuidaria em mudar a lei de Deus, nós hoje vemos a profecia cumprida.
Assim o cristianismo tem duas leis – a lei original, escrita pelo dedo do Criador, e a lei adulterada pelo papado. A lei de Deus, que é a expressão do Seu próprio caráter, requer a obediência de Seus fiéis seguidores. A lei papal, que emana de Roma, exige fidelidade à vontade do papa. Ambos, o Deus do Céu e o deus de Roma exigem obediência às suas leis. A lei a que os homens obedecem revela o Deus que eles adoram e servem.
Para que Deus não continuasse mais a reinar na Terra e sim o papado, era imprescindível que este poder afastasse da lei de Deus o preceito que expressa a Sua suprema autoridade e o substituísse por outro que revelasse, na lei, a suprema autoridade papal. E, na lei de Deus, o preceito que expressa a Sua autoridade como legislador e soberano nos Céus e na Terra é o quarto mandamento. Inquestionavelmente, o quarto mandamento, que ordena a santificação do sábado do sétimo dia, contém, por suas próprias expressões, a assinatura de Deus como legislador do Decálogo.
Todo homem que acata o sábado como dia de repouso divino e o observa conforme a ordenança do quarto mandamento, homenageia a Deus como Criador e O reverencia como seu Deus a quem unicamente adora e serve na Terra.
Para que o papado pudesse colocar-se acima de Deus e o seu pontífice pretendesse ser deus na Terra, é evidente que deveria abolir especialmente o quarto mandamento que ordena a santificação do sábado do sétimo dia e apresenta a Deus como Criador, e substituí-lo por outro dia de repouso semanal que designasse, não mais ao Criador como legislador da lei e supremo Deus nos Céus e na Terra, mas sim ao papa ou ao papado como “deus deste mundo” ou substituto de Deus entronizado em Roma.
E, posto que a Bíblia chamada católica, a Vulgata, conserve intacto o quarto mandamento ordenando o repouso do sétimo dia, temos nos catecismos autorizados da Igreja Católica uma lei, neles denominada de lei de Deus, em que o dia do repouso semanal original não é mais apresentado como dia de repouso. O primeiro dia da semana é definido nos catecismos como dia de repouso substituto do sábado do sétimo dia. E essa mudança do dia de repouso é expressamente confessada por autoridades católicas como obra real do papado em evidência de sua autoridade.
Na transferência do repouso semanal do sábado do sétimo dia para o primeiro dia da semana, o papado não fez nada mais nem menos do que substituir o sinal da autoridade suprema de Deus pelo sinal de sua própria autoridade como um falso deus sobre a Terra. Daí o domingo, na lei modificada do catecismo católico, ser o sinal do papado e como tal o “sinal da besta”.


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