Um ato de fé do irmão Syd Benício, membro da IASD Central de São Caetano do Sul, fez toda a diferença em sua vida.
Estava por muitos anos afastado da igreja, e em 2002 ao final de uma série de estudos bíblicos o pastor me propôs o rebatismo. A princípio relutei porque ainda não dizimava e sabia que disso dependia minha comunhão com Deus, e não via a oportunidade de fazer a vontade de Deus sem um desequilíbrio financeiro, portanto não decidi.
Mas “num de repente”, resolvi deixar o problema financeiro com Deus, fazer o cheque do dízimo e fui batizado. À medida que o mês avançava o saldo bancário dava claros sinais de que não iria muito longe, contudo, após um ato de fé compreendi que a confiança em Deus deve ser a base de nossa comunhão com Ele.
Posteriormente recebi uma diferença no aluguel de uma casa, entretanto não sabia o porquê daquele valor em dobro em minha conta bancária, mais tarde lembrei-me do acordo que fizera com o inquilino referente a descontos nos 12 meses por benfeitorias ao imóvel e depois voltaria ao valor normal. Assim sendo, percebi que eu não precisaria fazer mais um ajuste no meu orçamento, Deus já o havia providenciado. Isso não é maravilhoso?
A interferência do Senhor não havia terminado, depois de 36 anos de trabalho em uma única empresa, já aposentado, havia verbas indenizatórias a receber. Como servo fiel, calculei o dízimo, separei na conta, antes mesmo de receber, entretanto, refazendo os cálculos percebi que não teria saldo suficiente para tal. Repensei e mesmo com risco de estourar a conta resolvi dizimar. Os dias se passaram, porém o cheque não caia. Na quinta-feira pela manhã recebi uma ligação da empresa, explicando que os cálculos dos direitos trabalhistas são complexos e que em alguns casos eles trabalham por estimativa visando cumprir as datas de pagamento estabelecidas pela legislação para depois efetuarem os cálculos definitivos e que existia uma diferença a meu favor. Ao receber minha indenização, vi que o valor era bem acima do imaginável para mim e que era exatamente o montante para saldar o cheque do dízimo nem mais, nem menos. Senti novamente a mão poderosa de Deus em sustentar aqueles que se propõem a serem fiéis.
“Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida. (Mal. 3:10)”
ESTUDO ADICIONAL
A Fidelidade de Jacó
Jacó fez seu voto enquanto se achava refrigerado pelos orvalhos da graça, e revigorado pela presença e afirmação da promessa de Deus. Após haver-se dissipado a glória divina, teve tentações, como os homens de nossos tempos; foi no entanto fiel ao voto que fizera, e não abrigou pensamentos quanto à possibilidade de ser libertado do que prometera. Poderia haver raciocinado em grande parte como o fazem hoje os homens, que aquela revelação fora apenas um sonho, que ele estava indevidamente emocionado quando fizera o voto, e que portanto não era necessário guardá-lo; mas assim não fez.
Longos foram os anos transcorridos até que Jacó ousasse volver a seu país; ao fazê-lo, porém, desempenhou-se fielmente de sua dívida para com o Senhor.
Tornara-se rico, e grande soma de seus bens passou ao tesouro de Deus.
Muitos falham hoje no ponto em que Jacó teve êxito. Aqueles a quem Deus tem dado mais, têm mais forte inclinação de reter o que possuem, visto deverem dar importância proporcional a seus bens. Jacó deu o dízimo de tudo quanto possuía, e depois calculou o dízimo que usara, e deu ao Senhor o lucro daquilo que estivera usando para o próprio proveito durante o tempo em que estivera em terra pagã, e não pudera pagar seu voto. Isto representava uma grande soma; no entanto ele não hesitou; o que votara ao Senhor, não considerava como seu, mas do Senhor.
Segundo a importância concedida, será a soma requerida. Quanto maior o capital confiado, tanto maior a dádiva que Deus requer Lhe seja devolvida. Caso um cristão possua dez ou vinte mil dólares, os direitos de Deus sobre ele são imperativos no sentido de dar, não somente a proporção relativa ao sistema do dízimo, mas de apresentar-Lhe as ofertas pelo pecado e as ofertas de gratidão. Testemunhos Seletos, vol. 1, págs. 545 e 546.
MEDITANDO
O Senhor Jesus não requer de Seus seguidores mais do que Ele próprio realizou. Aqueles que praticam a abnegação e o sacrifício próprio pela causa de Deus estão apenas seguindo Seu exemplo. Ele depôs Sua veste real e Sua real coroa e renunciou a Seu elevado posto de comando. Tornou-Se pobre para que mediante Sua pobreza pudéssemos tomar posse de tesouros eternos. Ele deu não só Suas riquezas, mas Sua própria vida em abnegação e sacrifício próprio, para que pudesse remover todo obstáculo daqueles que buscam entrada no reino de Deus.
Aqueles que não estão expostos às tentações dos que são ricos nos bens deste mundo, não têm razão para queixar-se, pois o Príncipe da Vida compartilhou com eles uma vida de pobreza. Ele foi tentado em todos os pontos como nós o somos. Em nosso benefício, Ele situou-Se como um de nós em pobreza, para mostrar-nos como podemos resistir às tentações dos instrumentos satânicos.
O Senhor Jesus nos convida a tornar-nos coobreiros com Ele. É o possuidor de tudo quanto temos e a tudo tem direito. Por nossa disposição em ajudar em Sua obra podemos revelar agora nosso amor por Ele. Manuscrito 40, 1905.
Olhando Para o Alto- MM, 1983

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