“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes.” Mal 3:10.

A jovem Fernanda Sorricillo Bunger, membro da igreja de Vila Dr. Laurindo em Tatuí, relata as bênçãos que Deus lhe concedeu após a decisão de ser fiel nos dízimos.

Considero-me um bebê adventista. Fui batizada há pouco mais de um ano, juntamente com minha mãe, depois de termos aceitado a Cristo como nosso Salvador e recebido estudos bíblicos. Juntas, enfrentamos dificuldades financeiras há algum tempo. Mas Deus tem dado provas de Seu amor para conosco.

Certa noite, em meu quarto, entreguei-Lhe minhas preocupações relacionadas a dívidas pendentes e, no dia seguinte, Ele respondeu. Lembrei-me de que, anos atrás, antes de me tornar adventista, ao tentar realizar uma compra em uma loja, fui surpreendida com a informação de que meu nome estava no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), embora, anteriormente, nunca tivesse feito compras em meu nome. Constatada a existência de um engano e após eu ter sofrido vários constrangimentos, fui orientada por um advogado a mover uma ação por danos morais. Na verdade, eu achava que não daria em nada.

Mudamo-nos de cidade, e até esqueci o assunto. Porém, no dia seguinte ao meu pedido a Deus, ao pesquisar por curiosidade um site jurídico, constatei que eu tinha ganhado a causa e que o dinheiro já tinha sido liberado. Minha primeira reação foi dar o dízimo. Porém, diante das necessidades, minha mãe hesitava em fazê-lo. E isso de certa forma me afetou, deixando-me confusa.

Trabalho no ramo de estética facial e, naquele dia, ao atender uma cliente evangélica pensei em dialogar com ela sobre a questão. Mas, sem nada saber e antes que eu dissesse qualquer coisa, ela começou a dar um testemunho tremendo sobre sua fidelidade na entrega do dízimo. Eu não acreditava no que estava ouvindo. Parei o trabalho e não consegui conter a emoção pelo que Deus estava fazendo naquele momento, e diante da minha mãe ela citou o texto de Malaquias 3:10.

Parte do dinheiro que eu deveria receber foi depositado na minha conta naquela semana. No sábado seguinte, devolvi o dízimo do Senhor e animei minha mãe, dizendo-lhe que Deus não iria falhar. Na semana que se seguiu, meu namorado precisou ir a um consultório médico e notou que não havia secretária. Foi então que teve a idéia de recomendar minha mãe para aquela vaga. Feitos os arranjos de praxe, ela foi admitida e está disposta a ser fiel na devolução do dízimo.

Ainda existem dificuldades, mas o Deus que tem feito maravilhas em nossa vida, continuará operando. Pois Ele é fiel.

ESTUDO ADICIONAL

Abordagem Bíblica sobre o Dízimo

O dízimo, como verdade bíblica, por mais que pareça um tema comum, é hoje objeto de distorções quanto à sua validade, finalidade e aplicação. O Antigo Testamento faz referência ao dízimo 35 vezes e o Novo Testamento 10 vezes. Sucintamente,veremos algumas citações.

Provérbios 3:9 e 10 –  “Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda, então encherão os teus celeiros abundantemente e transbordarão de vinho os teus lagares.” Antes de começar a gastar, devemos honrar a Deus dando-Lhe o que Lhe pertence primeiro. O resultado de separarmos as primícias para Deus é recompensado por duas promessas preciosas neste texto: ABUNDÂNCIA E TRANSBORDAMENTO

Levítico 27:30 – Que parte do nosso salário pertence a Deus?  “Também todos os dízimos da terra, quer dos cereais, quer do fruto das árvores, pertencem ao senhor; santos são ao Senhor.”

Deuteronômio 14:22-23 – Dar o dízimo é uma forma de aprender que Deus ocupa o primeiro lugar na nossa vida.  “Certamente darás os dízimos de todo o produto da tua semente que cada ano se recolher do campo. E, perante o Senhor teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao Senhor teu Deus por todos os dias.”

1 Coríntios 9:13-14  – Como o ministério do evangelho será sustentado? “Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que servem ao altar, participam do altar? Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho.”

Salmo 24:1 – Em que princípio se baseia a devolução do dízimo? “Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam.”

Deuteronômio 8:18 – De donde vêm as riquezas? “Antes te lembrarás do Senhor teu Deus, porque ele é o que te dá força para adquirires riquezas; a fim de confirmar o seu pacto, que jurou a teus pais, como hoje se vê.”

Malaquias 3:8  – Deus diz que quando não damos dízimos e ofertas, estamos roubando-Lhe. “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas.”

2 Coríntios 9:7  – Dá com alegria como quem quer agradar a Deus. “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria.”

MEDITANDO

ATENDENDO PRIMEIRO AS EXIGÊNCIAS DE DEUS

“Não somente exige o Senhor o dízimo como sendo Seu, mas também nos diz como deve ser reservado para Ele. Diz: “Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda.” Prov. 3:9. Não nos ensina isso que devemos gastar nossos meios com nós mesmos, levando ao Senhor o restante, muito embora seja, quanto ao mais um dízimo honesto. Seja a parte de Deus separada em primeiro lugar. Review and Herald, 4 de fevereiro de 1902.

Não Lhe devemos consagrar o que resta de nossas rendas, depois que todas as nossas necessidades reais ou imaginárias tenham sido satisfeitas; mas antes de qualquer parte ser gasta devemos pôr de parte aquilo que Deus especificou como Seu.

Muitas pessoas atendem a todas as exigências e obrigações inferiores e deixam a Deus apenas as últimas respigas, se as houver. Não havendo, Sua causa deve esperar até uma ocasião mais conveniente”.   Administração Eficaz pág. 81