Veja o testemunho do jovem Brunno Di Sena Novaes, membro da central de Campinas-SP
Como estudante do 3º ano de Engenharia Elétrica Eletrônica o que mais almejava era um emprego. Como todo jovem quando busca seu primeiro emprego, sentia-me cheio de energia e desesperado por uma oportunidade, assim realizava entrevista após entrevista e ninguém parecia disposto a dar-me uma oportunidade.
Num sábado pela manhã, estava na igreja pronto para ouvir o sermão. Parecia que seria apenas mais um sermão, entretanto, os ensinamentos ali contidos foram pérolas de sabedoria.
Sendo Adventista de berço tinha consciência de que deveria ser fiel nos dízimos e ofertas, devolver 10% de dízimo e um valor, segundo o meu coração, como oferta ao Senhor. Entretanto o Pastor daquela manhã falava sobre o segundo dízimo. Dt. 14. Mostrava provas bíblicas, de que as expressões “dez”, “décimo”, na mentalidade judaica representa o mínimo. Gn 18:32; Lv. 5:11. Foi fácil concluir que Ml.3:8 “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas” aplicava-se totalmente a minha vida. Durante toda a minha infância e adolescência eu estivera lesando a Deus devolvendo, como oferta, sempre menos do que Ele esperava. O pregador disse que não era suficiente reconhecermos o nosso erro, também deveríamos restituir a Deus naquilo em que estivemos roubando. Sendo assim, estabeleci um pacto com Deus: Se o Senhor me der um emprego, meu primeiro salário será usado para pagar minha dívida com relação às ofertas.
Finalmente uma empresa decidiu dar-me a tão aguardada oportunidade como estagiário de engenharia numa indústria de eletrônicos. Logo veio o fim do primeiro mês e com ele o meu primeiro contracheque. Radiante, devolvi na igreja, o dízimo e o restante como oferta ao Senhor.
Hoje, com 21 anos, permaneço fiel ao Senhor nos dízimos e nas ofertas. Estabeleci um pacto de 10% do meu salário como oferta e pretendo aumentar para 15% quando casar. Deus continua sendo fiel comigo. Consegui crescer naquela empresa, estudar inglês fora do país, estou no último ano de Engenharia Elétrica Eletrônica e empregado no departamento de Telecomunicações em uma grande multinacional. Agradeço a Deus por aquela manhã em que pude aprender mais sobre fidelidade!
ESTUDO ADICIONAL
Ofertas de Gratidão
Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. II Cor. 9:7.
Não devemos, apenas, devolver fielmente a Deus os nossos dízimos, que Ele requer como Seus, mas também devemos trazer à Sua tesouraria um tributo como oferta de gratidão. Com coração alegre levemos ao nosso Criador as primícias de toda a Sua liberalidade – as nossas mais acariciadas posses, nosso melhor e mais santo serviço.
O Senhor requer que se dêem dádivas em tempos determinados, sendo arranjado isto de maneira que o dar se torne um hábito, e sinta-se que a caridade é um dever cristão. O coração aberto por uma dádiva, não deve ter tempo de tornar-se egoísta, frio e fechar-se antes que a seguinte seja feita. A corrente deve estar continuamente fluindo, mantendo assim aberto o canal por atos de beneficência.
As contribuições exigidas dos hebreus para fins religiosos e caritativos, montavam a uma quarta parte completa de suas rendas. Uma taxa tão pesada sobre os recursos do povo poder-se-ia esperar que os reduzisse à pobreza; mas, ao contrário, a fiel observância destes estatutos era uma das condições de sua prosperidade.
Não é o vulto da dádiva que torna a oferta aceitável a Deus, é o propósito do coração, o espírito de gratidão e amor que ela expressa.
As pequenas somas poupadas por atos de sacrifício farão mais para o levantamento da obra de Deus do que os grandes donativos que forem feitos sem renúncia do eu.
Coisa alguma há, demasiado preciosa para darmos a Jesus. Se Lhe devolvermos os talentos de meios que nos confiou à guarda, mais porá Ele em nossas mãos. Todo esforço que fizermos por Cristo será por Ele recompensado; e todo dever que cumprimos em Seu nome contribuirá para nossa própria felicidade.
Fé Pela Qual Eu Vivo, A. MM 1959, p.245
MEDITANDO
Tudo que fazemos deve ser feito de boa vontade. Devemos levar nossas ofertas com alegria e gratidão, dizendo ao apresentá-las: Das Tuas mãos voluntariamente Te damos. O mais custoso serviço que possamos prestar não passa de ninharia comparado ao dom de Deus ao nosso mundo. Cristo é uma dádiva cada dia. Deus O deu ao mundo, e Ele graciosamente recebe os dons confiados aos Seus agentes humanos para a promoção de Sua obra no mundo. Desse modo mostramos que reconhecemos e confessamos que tudo pertence absoluta e inteiramente a Deus.
Deus Se deleita em honrar a oferta de um coração que ama, dando-lhe a mais alta eficiência em Seu serviço. Se dermos o coração a Jesus, trar-Lhe-emos também as nossas dádivas. Nosso ouro e prata, nossas mais preciosas posses terrestres, nossos mais elevados dotes mentais e espirituais ser-Lhe-ão inteiramente consagrados, a Ele que nos amou e Se entregou a Si mesmo por nós.
Conselho sobre Mordomia, p. 198

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