Olá amigos,
Hoje compartilho um pouco da história de Jacó e sua noite de luta. Todos estamos nesta luta, na noite da vida. Em breve virá o fantástico amanhecer. Será a luz do próprio Jesus que acabará para sempre com a noite. Mas antes disse, dependemos de Alguém na jornada. Jacó se encontrava a sós, seu irmão vindo com 400 homens armados para se vingar dele….
“Em sua noite de angústia, ao lado do Jaboque, quando a destruição parecia estar precisamente diante dele, ensinara-se a Jacó quão vão é o auxílio do homem, quão destituída de fundamento é toda a confiança na força humana. Viu que seu único auxílio devia vir dAquele contra quem tão ofensivamente pecara. Desamparado e indigno, rogou a promessa de misericórdia de Deus, ao pecador arrependido. Aquela promessa foi a sua certeza de que Deus lhe perdoaria e o aceitaria. Mais facilmente poderiam o céu e a Terra passar do que falhar aquela palavra; e foi isto o que o alentou durante aquele terrível conflito.” Patriarcas e Profetas, pág. 137.
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Armadilha dos pequenos pecados
“Satanás leva muitos a crer que Deus não tomará em consideração a sua infidelidade nas menores coisas da vida; mas o Senhor mostra em Seu trato com Jacó que Ele não pode de maneira alguma sancionar ou tolerar o mal. Todos os que se esforçam por desculpar ou esconder seus pecados, e permitem que eles permaneçam nos livros do Céu, sem serem confessados ou perdoados, serão vencidos por Satanás. Quanto mais exaltada for a sua profissão, e mais honrada a posição que ocupam, mais ofensiva é a sua conduta aos olhos de Deus, e mais certo a vitória do grande adversário.” Patriarcas e Profetas, pág. 138.
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O Poder de Deus para dar novo ânimo ao arrependido
“Contudo, a história de Jacó é uma segurança de que Deus não repelirá aqueles que foram atraídos ao pecado, mas que voltaram a Ele com verdadeiro arrependimento. Foi pela entrega de si mesmo e por uma fé tranqüilizadora que Jacó alcançou o que não conseguira ganhar com o conflito em sua própria força. Deus assim ensinou a Seu servo que o poder e a graça divina unicamente lhe poderiam dar a bênção que ele desejava com ardor. De modo semelhante será com aqueles que vivem nos últimos dias. Ao rodearem-nos os perigos, e ao apoderar-se da alma o desespero, devem confiar unicamente nos méritos da obra expiatória. Nada podemos fazer de nós mesmos. Em toda a nossa desajudada indignidade, devemos confiar nos méritos do Salvador crucificado e ressuscitado. Ninguém jamais perecerá enquanto fizer isto. A lista longa e negra de nossos delitos está diante dos olhos do Ser infinito. O registro é completo; nenhuma de nossas ofensas é esquecida. Aquele, porém, que ouviu os clamores de Seus servos na antigüidade, ouvirá a oração da fé, e perdoará as nossas transgressões. Ele o prometeu, e cumprirá a Sua palavra.” Patriarcas e Profetas, págs. 138 e 139.
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Perseverante busca a Deus
“Jacó prevaleceu porque foi perseverante e resoluto. Sua experiência testifica do poder da oração importuna. É agora que devemos aprender esta lição de oração que prevalece, de uma fé que não cede. As maiores vitórias da igreja de Cristo, ou do cristão em particular, não são as que são ganhas pelo talento ou educação, pela riqueza ou favor dos homens. São as vitórias ganhas na sala de audiência de Deus, quando uma fé cheia de ardor e agonia lança mão do braço forte do Todo-poderoso.
Aqueles que não estiverem dispostos a abandonar todo o pecado e buscar fervorosamente a bênção de Deus, não a obterão. Mas todos os que lançarem mão das promessas de Deus, como fez Jacó, e forem tão fervorosos e perseverantes como ele o foi, serão bem-sucedidos como ele. “E Deus não fará justiça a Seus escolhidos, que clamam a Ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles? Digo-vos que depressa lhes fará justiça.” Luc. 18:7 e 8.” Patriarcas e Profetas, pág. 139
Quantas coisas almejamos na vida, sonhos ainda não alcançados, ideais a atingir. Mas nossa força para alcançar as bênçãos não vem de nós, mas sim de Deus e de Sua divina e maravilhosa graça. Jacó finalmente se entregou a Deus, de forma completa e absoluta. Então e só então teve a paz de Jesus, e em um crítico momento de sua vida, experimentava a ‘doce paz da reconciliação com Deus’. Que possamos ter semelhante experiência.
Bom restante de semana a todos, na perfeita paz de Deus.

Daniel Molica
(IASD Floresta – Porto Alegre)

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