O presente artigo é de 24 de maio de 2010, um dia após a exibição do episódio final de Lost nos Estados Unidos. Para não estragar a surpresa de quem ainda não viu o episódio final da série, o postamos em data retroativa para ficar “escondido” no blog.
Em suma a última temporada de Lost era contada através de 2 planos diferentes: dentro da ilha víamos a busca desesperada pela sobrevivência e por sair daquele lugar. E fora da ilha, víamos uma espécie de realidade alternativa: um tempo onde o avião JAMAIS havia caído na ilha e todos viviam normalmente suas vidas. Dentro da ilha descobrimos a história de JACOB e seu irmão. Eles caíram na ilha por volta da época do Império Romano e foram criados por uma mulher misteriosa, que também havia sobrevivido a um naufrágio. Ela escolhe Jacob para cuidar da ilha. É revelado que a ILHA possui uma FONTE DE LUZ, um coração, que a mantém viva. Aparentemente esta luz é cheia de implicâncias espirituais. Nos lembra que talvez a ilha seja o príncipio da criação e sua Luz é o que a sustenta. O objetivo de JACOB é proteger a FONTE DE LUZ a qualquer custo. Seu irmão, porém, querendo deixar a ilha e com ciúmes por não ter sido preferido como o Guardião da mesma, acaba matando a mulher que o criou. JACOB, sem pensar, o arremessa até a fonte de luz. Seu irmão [SERIA ESAÚ?], pelo qual o nome jamais foi revelado se torna uma alma negra e poderosa, uma espécie de demônio em forma de fumaça que pode se transformar ou se TRANSFIGURAR em qualquer ser humano [ou talvez animais] que deseje. Jacob não esperava que isso fosse ocorrer, mas simplesmente esperava matá-lo, pois a idéia central é que ninguem poderia viver na presença da luz. Mera semelhança com Moisés perante a sarça ardente não é mera coincidência.
No penúltimo capítulo nos é revelado que o objetivo do monstro de fumaça era deixar a ilha e causar destruição ao redor do mundo. E o objetivo de Jacob era impedí-lo. Mas Jacob também tinha um objetivo egoísta. Como ele fora o escolhido para cuidar da ilha, havia se tornado imortal. Não buscando mais viver e ciente de seu destino buscou trazer o avião para a ilha com o objetivo de encontrar seu SUCESSOR. No episódio final vemos que quando a ilha perde sua fonte de luz, o monstro de fumaça perde a imortalidade e [aparentemente] é morto. Jack se coloca perante a fonte de luz, para reacendê-la, mas morre, pouco após escolher HUGO como seu sucessor e novo defensor da Ilha. Alguns personagens conseguem deixar a ilha, enquanto Hugo, Ben, Rose e Bernard ficam presos a ela.
A história revela que a vida continuou para os personagens que saíram e permaneceram na ilha até morrerem de velhice. Não nos é dito como Hugo morreu, visto que ganhou a imortalidade [supostamente até encontrar um substituto]. Mas a surpresa advém com os personagens que estavam na REALIDADE PARALELA. Quando eles se encontram, pouco a pouco, relembram os fatos passados na ilha. E por fim descobrimos que TODOS ESTAVAM MORTOS e a Ilha era seu passado recente. Reunidos numa igreja, todos se encontram para fazer A PASSAGEM para um outro mundo, ou uma outra vida, no melhor estilo do final da novela espírita A VIAGEM [1994].

Quando Jack fecha seu olho, descobrimos que a morte seria o ínicio de tudo e não realmente o fim da existência humana. Como telespectadores cristãos adventistas do sétimo dia, descobrimos estarrecidos que o final de Lost foi feito para mexer com os anseios mais profundos do coração humano e foi estratégia divina e luciferiana para o Tempo do Fim.
Pontos a considerar:
1- Deus colocou no coração humano o anseio pela vida eterna ao seu lado, no Reino celeste de ouro [ver Apocalipse 21 sobre a cidade de ouro].
2- Deus revelou que não existe vida após a morte e nem alma separada do corpo. Ele foi bastante claro:
(Eclesiastes 9:10, 5-6) – Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma. Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento. Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.
3- Deus prometeu, porém, um dia que bons e maus vão ressuscitar. Não existência após a morte em forma não corpórea, mas em um futuro quando Jesus descer do Céu para ressuscitar a todos, para literalmente ACORDAR a todos:
(I Tessalonicenses 4:13) – Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele. Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
Como a Bíblia diz os mortos não seguem para o Céu precedendo os vivos ou vice versa. Ambos vão juntos, no mesmo dia: o dia da segunda vinda de Jesus. Portanto não há vida sem Jesus e nem vida eterna sem Jesus. Ele é o CAMINHO, A VERDADE E A VIDA.
Lost, infelismente, foi uma estratéguia Luciferiana bem bolada por 6 anos para preparar caminho para seus milagres futuros. A série traz o conceito de PURGATÓRIO, REENCARNAÇÃO, VIDA APÓS A MORTE [vida sem precisar de Jesus ou seu poder de nos ressuscitar]. Seus fundamentos foram essencialmente pagãos ou espíritas, ou seja, tirados de religiões e filosofias altamente condenadas pela escrituras. Lúcifer inventou a doutrina da Reencarnação e Deus ensinou que apenas trará de volta os seres humanos à vida na RESSURREIÇÃO futura, sendo conceitos diferenciados. Porém, como o mundo está nas mãos [temporariamente] dos anjos caídos, a doutrina deles é mais conhecida do que qualquer ensinamento bíblico autêntico.
Eles induzem roteiristas e diretores de filmes, séries e novelas para escrever baseado nas suas mentiras espíritas.
Clique aqui para saber mais, lendo nossos demais artigos.
O final de Lost foi a pegadinha do século para todos os adventistas do sétimo dia, ‘idiotas’, como eu e você que acompanharam. Que sonharam que o final não seria espírita, mas diferente ou especial. Quando vamos aprender que este mundo e suas obras jazem no maligno?
(I João 5:19) – Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno.
Disse Jesus em (João 14:30) – Já não falarei muito convosco, porque se aproxima o príncipe deste mundo, e nada tem em mim;
Me senti como tolo, enganado pelo príncipe deste mundo. É um bom passo para se arrepender deste pecado contra o SENHOR.
A questão final seria: Porque Lost também é estratégia de Deus se ele condena os conceitos espíritas apresentados na série?
Resposta: Os Anjos caídos nada fazem, sem que ELE já saiba o que fariam [por causa de sua onisciência]. E nada fazem, sem que ELE se abstenha para que executem sua obra. Porém, uma série como LOST é necessária para que a população da Terra se volte para a religião, como cremos que será no fim dos tempos…. no TESTE DE TODAS AS NAÇÕES, que haverá entre o tema do sétimo dia e do primeiro dia da semana, a futura Marca da Besta.
O artigo do blog DUDE, WE ARE LOST, é bastante revelador sobre o final e merece ser postado integralmente. Reparem nas partes que destacamos em negrito. Mesmo sem ser adventista o autor capta a intenção dos autores humanos [e sobrenaturais, ou seja, os anjos caídos] de Lost:
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Não há certeza maior na vida que sua finitude. Sejam lá quais forem os caminhos que trilhemos ao longo dessa fascinante e misteriosa jornada, são os erros e aprendizados que ajudam a dizer quem somos. Mais que isso, são os relacionamentos que construímos nessa caminhada, que ninguém consegue fazer sozinho (como pontua Christian Shephard em momento chave desse episódio), que servem como testemunho irrefutável do que fizemos e do impacto que provocamos nas vidas uns dos outros.
Ao longo desses seis anos, uma série de tv nos mostrou a história de pessoas que perdidas em suas jornadas, descobriram numa ilha remota e cheia de mistérios particulares, não o fim, mas o meio para que se encontrassem. Em Jack, Locke, Hurley, Sawyer, Kate e cia, nos vimos refletidos em suas falibilidades, tragédias e conquistas. A ilha? ‘Só’ um lugar de propriedades singulares capaz de catalisar a reunião daqueles que buscavam uma redenção que sequer admitiam procurar. Lost foi uma série sobre pessoas, mas sobretudo para pessoas. Gente como você e eu, que questiona o sentido da vida e que se emocionou com a resposta da principal pergunta levantada ao longo desse período (uma que sequer havíamos considerado no meio de tantas, diga-se): a vida como conhecemos, tão refém de nossa fragilidade física de fato acaba aqui, mas será que isso significa mesmo um fim?
O desfecho de Lost, obra que despertou em todos nós paixões variadas e distintas, veio acompanhado de um gosto agridoce. Se por um lado o ‘The End’ significou a conclusão elaborada, envolvente e emocionante da trajetória daquele grupo de pessoas que enfim pôde se encontrar num plano que não obedece as regras do espaço e do tempo, por outro significou a despedida definitiva de amigos com quem tanto aprendemos ao longo desse período e que agora só poderemos revisitar nas lembranças afetivas de vários momentos marcantes.
Nos traumas e conflitos de cada um daqueles personagens, tivemos a oportunidade de confrontar nossos temores, nossas dúvidas e principalmente nossas certezas. E mesmo que não soubessem disso, Jack e cia nunca estiveram sozinhos naquela ilha. Se torcíamos, vibrávamos e nos emocionávamos com eles e por eles, era porque enquanto espectadores, também ficamos presos em meio a situações que não se encerravam na luta por sobrevivência ou em disputas de razão x fé, destino x livre arbítrio ou bem x mal.
Nos encontros daquela realidade paralela (ela sim o próprio purgatório), os choques de consciência plena que vieram acompanhados pela paz há tanto procurada, só foram possíveis quando cada uma daquelas pessoas enxergou através do amor, os relacionamentos que construiram ou reconstruiram na ilha. Afinal, foi lá que Jin e Sun se reencontraram enquanto casal; que James ‘Sawyer’ Ford viu em Juliet (e ela nele, claro) o porto seguro que sequer sabia existir; que John Locke encontrou num milagre a auto-estima e o amor próprio há tanto perdidos, e que Jack Shephard descobriu no amor de Kate (sim, ela escolheu por ele no fim das contas) e no entendimento de que era preciso dar a própria vida para que outros tivessem uma chance, o caminho de um recomeço espiritual pleno e harmonioso.
O que ‘The End’ evidencia para nós em seu desfecho é que as dores, os sacrifícios e as mortes que aqueles personagens experimentaram na ilha ao longo dessa trajetória nunca foram em vão. O que eles viveram e sentiram foi uma passagem, um estágio de aprendizado cujas lições só seriam efetivamente compreendidas em sua plenitude num outro plano. Um no qual reconciliações ganham forma quando uma vítima perdoa seu assassino, permitindo-se seguir em frente na certeza de ter encontrado o verdadeiro sentido de ser especial e onde a palavra redenção se explica não pela chance de consertar algo, mas sim pela possibilidade de poder lembrar para seguir em frente.

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