Por Sir. Isaac Newton – 1733 (As Profecias de Daniel e Apocalipse)

Quando Manassés colocou uma imagem esculpida na Casa do Senhor e nos dois pátios construiu altares dedicados a todos os hóspedes do céu; quando, conforme 2 Crôn. 33:5 a 7, praticando encantamentos e feitiçaria, utilizou espíritos familiares, pelo que, devido à sua maldade, foi invadido pelo exército de Asserhadon, rei da Assíria, que o levou cativo para a Babilônia; o Livro da Lei ficou perdido até o ano décimo oitavo do reinado de seu neto, Josias. Então, ao restaurar o Templo, aí o encontrou o sumosacerdote Helcías. Lamentando o rei que seus pais não tivessem seguido as palavras do Livro, determinou que o mesmo fosse lido ao povo, a quem fez renovar o santo concerto com Deus (cf. 2 Crôn. Cap. 34) Este é o atual Livro da Lei.

Quando Sesac veio do Egito e saqueou o Templo, no quinto ano de Roboão, submetendo Judá à monarquia egípcia, (cf. 2 Crôn. 12:2 a 4; 8,9), durante cerca de trinta anos continuou o povo judeu sob grandes perturbações.

“Sem o verdadeiro Deus e sem sacerdote que instrua, e sem lei. Nesse tempo não haverá paz para o que sai, nem para o que entra, mas de todas as partes haverá terror em todos os habitantes da terra, porque se levantará uma nação contra outra nação, e uma cidade contra outra cidade, porque o Senhor os conturbará com toda sorte de aflições”. (2 Crônicas 15:3, 5 e 6)

Então morreu Sesac e o Egito foi presa de desordem. Tinha Judá apenas dez anos, conforme indicado em 2 Crônicas 14:1; 6 a 9:12. Naquele tempo Asa edificou cidades fortificadas em Judá e organizou um exército de 580.000 homens, com o qual, no décimo quinto ano de seu reinado, enfrentou e venceu a Zara, o etíope, que havia conquistado o Egito, a Líbia e a Troglodítica; e, com um exército de um milhão de Líbios e Etíopes, se havia atirado à reconquista das regiões antes tomadas por Sesac (cf. 2 Crônicas 15:3, 12, 13, 16, 18). Depois dessa vitória, Asa destronou a própria mãe, sob o pretexto de idolatria; renovou o altar e trouxe para o Templo novas baixelas de ouro e prata; ele e o povo entraram em novo concerto, para buscar o Senhor Deus de seus pais, sob pena de morte aos adoradores de outros deuses; seu filho Josafá destruiu os altos lugares e no terceiro ano de seu reinado mandou alguns de seus Príncipes, Sacerdotes e Levitas a ensinar nas cidades de Judá: estes traziam consigo o Livro da Lei e percorreram quase todas as cidades de Judá, ensinando ao povo. É este o Livro da Lei, que depois foi perdido, no reinado de Manassés e reencontrado no de Josias: escrito, portanto, antes do terceiro ano do reinado de Josafá.

O mesmo Livro da Lei foi conservado e legado à posteridade pelos Samaritanos; por isso mesmo foi recebido pelas dez tribos antes do cativeiro, pois, (cf. 2 Reis 17:27, 28, 32, 33), quando estas tribos foram escravizadas, um Sacerdote foi mandado do cativeiro de volta à Betel, por ordem do rei da Assíria, para ensinar aos novos habitantes de Samaria “o costume do Deus da terra”. Foi dEsse Sacerdote que os Samaritanos tiveram o Pentateuco, contendo a Lei “do costume do Deus da terra”, que, conforme, o Sacerdotedeveria ensinar ao povo (cf. 2 Reis 17:34, 41). Porque (os de Samaria) perseverassem na religião que lhes havia sido ensinada, a ela juntando a adoração dos próprios deuses, e perseverassem no que haviam aprendido, conservaram esse Livro da Lei nos caracteres originais dos Hebreus, enquanto que as outras duas tribos, depois de sua volta do cativeiro, adotaram o Livro da Lei nos caracteres dos Caldeus, aprendidos na Babilônia.

Desde que o Pentateuco havia sido recebido como o Livro da Lei, tanto pelas duas tribos (versão caldaica), quanto pelas dez (hebraico original), segue-se que o receberam antes de sua divisão em dois reinos. Porque após a divisão não receberam mais leis uns dos outros, já que mantiveram a separação. Judá não podia acusar a Israel pelo pecado de Jeroboão, nem Israel tampouco. Assim, o Pentateuco era o Livro da Lei nos dias de Davi e de  Salomão. Os assuntos do Tabernáculo e do Templo eram regulados, por Davi e Salomão, conforme a Lei desse livro; e, no Salmo 78, Davi adverte ao povo a dar ouvidos à Lei de Deus, isto é, a Lei desse livro; tanto que, descrevendo como os seus antepassados não a respeitaram, cita passagens históricas dos livros de Êxodo e Números.

A árvore genealógica dos reis de Edom, antes que existissem reis em Israel, é dada no Gênesis, capítulo 36 e verso 31. Assim, Gênesis não foi escrito, inteiramente na forma como atualmente este nos apresenta, antes do reinado de Saul. Fica, assim, evidente que o autor do livro registrou a genealogia daqueles reis até a sua própria época e, assim, escreveu o Gênesis antes que Davi houvesse conquistado o Edom.

O Pentateuco compõe-se da Lei e da História do povo de Deus. Tal história foi reunida em coletânea a partir de vários livros, tais como a História de Criação, composta por Moisés (Gênesis 11:4); o Livro das Gerações de Adão (Gênesis 5:1); e o Livro das Guerras do Senhor (Números 21:4). Este ‘livro das guerras’ continha o que se passara no Mar Vermelho e as jornadas de Israel pelo deserto. Devia, pois, ter sido começado por Moisés e continuado por Josué, até a conquista de Canaã, porque Josué escreveu algo no Livro da Lei de Deus (cf. Josué 24:26). Assim, no Livro das Guerras do Senhor, deveria ter escrito a sua própria guerra, de vez que esta foi a mais importante das guerras de Deus. Eram livros públicos e, como tal, não teriam sido escritos sem a autoridade de Moisés e de Josué. E, no reinado de Saul, Samuel teve oportunidade de pôr estes livros na forma como os livros Pentateucos e o livro Josué agora aparecem, entretanto enxertando ali, no livro de Gênesis, a genealogia dos reis de Edom até que aí reinasse um rei de Israel.

O livro dos Juízes é a contínua história dos juízes hebreus e seis atos até a morte de Sansão. Foi, portanto, compilado depois da morte deste.. Diz-se nesse livro (Juízes 17:6; 18:1; 19:1; 21:25) que muitas coisas ocorreram ‘quando não havia rei’ em Israel. Assim, foi escrito depois do começo do reinado de Saul, quando os Jebusitas habitavam Jerusalém (cf. Juízes 1:21) e antes do oitavo ano de Davi (cf. 2 Samuel 5:8; 1 Crônicas 11:6).

Os livros Pentateucos, e de Josué e de Juízes apresentam uma história seqüencial, desde a Criação até a morte de Sansão. Onde termina o Pentateuco, começa o livro de Josué; e onde termina este, inicia o livro dos Juízes. Assim, todos eles foram compostos a partir dos escritos de Moisés, de Josué, e outras fontes, por uma e mesma pena, depois de iniciado o reinado de Saul e antes do oitavo ano do reinado de Davi.

Samuel era um escritor sacro (1 Samuel 10:25), familiarizado com a história de Moisés e dos juízes (1 Samuel 12:8 a 12). No reinado de Saul, Samuel teve oportunidade e suficiente autoridade para Os compôr. Era profeta e julgou Israel durante toda sua vida, sendo portanto estimado pelo povo. E a Lei, segundo a qual se haveria de por ela julgar o povo, não devia ter sido publicada por uma autoridade que fosse inferior à sua, de vez que seu autor não podia ser inferior ao Juíz que a iria aplicar. E o Livro de Jasher (ou Livro da Retidão), citado em Josué 10:13, ainda não existia quando da morte de Saul (2 Samuel 1:18).

Quando da dedicação do Templo de Salomão, a Arca foi trazida para o lugar mais sagrado dEste, porém aí não havia senão as duas tábuas (cf. 1 Reis 8:9). Portanto, quando os Filisteus tomaram a Arca, dela foram retirados o Livro da Lei, o vaso de ouro com Manná e a Vara de Aarão. Estas e outras perdas, ocorridas na desolação de Israel pela conquista destes pelos Filisteus, poderiam, depois de alguma relutância daqueles inimigos, ter dado uma chance à Samuel para recolher os escritos esparsos de Moisés e de Josué e os registros dos Patriarcas e Juízes, compondo os livros na forma atual como se apresentam.

O livro de Rute é a história de fatos ocorridos nos dias dos Juízes e pode ser considerado como um apêndice ao livro dos Juízes, escrito pelo mesmo autor e ao mesmo tempo. Foi escrito depois do nascimento de Davi (cf. Rute 4:17,22), e não muito depois disto, pois a história de Boaz e Rute, bisavós de Davi, bem como a de seus contemporâneos, não poderia ter sido tão bem conservada como tradição oral depois de duas ou três gerações. E, desde que o livro deriva a genealogia de Davi de Boaz e Rute, omitindo seus irmãos mais velhos e seus filhos, deve ter sido escrito em honra a Davi, depois de ungido Rei por Samuel e antes que tivesse filhos no Hebron e, conseqüentemente, no reinado de Saul. A história de Davi não continua no livro. Parece, assim, ter sido escrito logo após a sua unção como rei. Por isso, devem estar certos os que atribuem a Samuel a autoria dos livros de Josué, Juízes e Rute.

Samuel é também considerado autor do primeiro livro de Samuel, até a época de sua morte. Os dois livros de Samuel não indicam autores e, entretanto, parecem originais. Começam com sua genealogia, nascimento e educação e devem ter sido escritos por ele próprio parcialmente, ou durante sua vida, pelos seus discípulos, os Profetas de Naiot em Ramata (I Samuel 19:18 a 20) e, em parte, depois de sua morte, pelos mesmos discípulos.

O livro dos Reis cita outros autores, como o livro dos Atos de Salomão, o livro das Crônicas dos Reis de Israel, e o das Crônicas dos Reis de Judá. Os livros das Crônicas citam o livro de Samuel O Vidente, o livro de Natan O Profeta, e o livro de Gad O Vidente é citado nos Atos de Davi; o livro do Profeta Natan, a Profecia de Abijah O Shilonita e as Visões Do Vidente Iddo são todos citados nos Atos de Salomão; o livro do Profeta Shenajah e o livro do Vidente Iddo, com referência às genealogias, é citado nos Atos De Roboão E Abijah; o livro dos Reis De Judá E De Israel comenta sobre os Atos De Asa, De Joaz, De Amazias, De Jothan, De Acaz, De Hezequias, De Manassés e De Josias; o livro do Vidente Hananias comenta sobre os Atos De Josafá; e as Visões De Isaías comenta sobre os Atos De Ozias E Hezequias. Eram, portanto, estes livros colecionados independentemente dos escritos históricos dos antigos Videntes e Profetas. E porque os livros dos Reis e das Crônicas citam-se reciprocamente, devem ter sido escritos na mesma época, depois do regresso do cativeiro da Babilônia, pois indicam a história de Judá e as genealogias dos Reis de Judá e dos Sumo-sacerdotes durante o cativeiro.
Eram os livros de Ezra origináriamente uma parte do livro das Crônicas; posteriormente, foi separado das mesmas: tanto que começa com os dois últimos versículos dos livros das Crônicas e o primeiro livro de Ezra começa com os dois últimos capítulos daquele. Foi, portanto, Ezra o compilador dos livros dos Reis e das Crônicas, escrevendo a história de sua época. Era um Escriba conhecedor da Lei de Deus; e, nesse mister, Neemias o assistira e, “formando uma biblioteca, ajuntara livros dos diversos países, assim os dos Profetas, como os de Davi, e as Cartas dos reis, e os que administravam os seus bens” (2 Macabeus 2:13). Como Atos de Davi, compreendo aqui os livros de Samuel ou, pelos menos, o segundo deles. Além dos Atos dos Reis, escritos periodicamente pelos Profetas, Ezra compôs os livros dos Reis de Judá e Israel. Assim reuniu aqueles Atos cronologicamente, copiando os autores literalmente, como se vê dos livros dos Reis e das Crônicas, em freqüentes concordâncias de palavras e de sentenças. Onde há concordância de sentido, também o há de palavras.

Assim, as profecias de Isaías, escritas em momentos diversos, foram reunidas num corpo único. O mesmo foi feito com as de Jeremias e dos demais Profetas, até a época do Segundo Templo. O livro de Jonas é a sua
história escrita por outro.

O livro de Daniel é uma coleção de escritos de épocas diversas. Os seis últimos capítulos contêm as Profecias escritas pelo próprio Daniel em diferentes ocasiões; os seis primeiros, uma coleção de escritos históricos de
outros autores. O quarto capítulo é um Decreto de Nabucodonozor. O primeiro capítulo foi escrito depois da morte de Daniel, pois aí se diz que Daniel viveu até o primeiro ano do reinado de Ciro, isto é, até o primeiro ano do domínio deste rei sobre os Persas e os Medas e o terceiro ano sobre a Babilônia. E, pelo mesmo motivo, o quinto e sexto capítulos também foram escritos após a morte de Daniel, pois terminam com estas palavras: “E Daniel permaneceu sempre em dignidade, durante o reinado de Dario e o reinado do
persa Ciro” (Daniel 6:28). Também estas palavras deveriam ter sido adicionadas pelo coletor dos escritos, que suponho tenha sido o próprio Ezra.

Parece que os Salmos, compostos por Moisés, Davi e outros, foram colecionados por Ezra pois, na coleção, encontro alguns até da época do cativeiro de Babilônia, mas nenhum posterior. Ezra os reuniu num grande volume que conhecemos atualmente como livro dos Salmos. Depois disto, Antíoco Epifânio saqueou o Templo, proibiu os Judeus de respeitar a Lei, sob pena de morte, e mandou queimar todos os livros sagrados que fossem encontrados. Nesses distúrbios, é bem provável que o livro das Crônicas dos Reis de Israel se haja perdido por completo. Passada a opressão, Judas Macabeu recolheu todos os escritos que foi possível encontrar (cf. 2 Macabeus 2:14).

Ao pô-los em ordem, ocorreu que parte das Profecias de Isaías ou algum outro Profeta foi acrescentada no final das profecias de Zacarias. E o livro ficou separado das Crônicas e arranjado em duas ordens diferentes: numa, no livro de Ezra,juntou-se o Cânon; na outra, juntou-se o primeiro livro de Ezra.

Depois do período em cativeiro Romano, preservando suas tradições, os Judeus as inscreveram no Talmude; e, visando preservar as escrituras, resolveram fazer uma edição “gemátrica”, na qual contaram as letras de todas as maneiras em cada livro. Conservaram então apenas essa edição. Entretanto, notas marginais e outras correções, tais como os erros dos copistas, anteriores à preparação dessa edição, interpenetraram-se aos textos e são agora de difícil correção. E por conservarem apenas essa edição, vários ensinos mais antigos estão agora perdidos, com exceção daqueles que podem ser descobertos através da Septuaginta.

Antes do Cativeiro Romano os Judeus dividiram os livros sagrados do seguinte modo: a Lei, os Profetas e a Hagiógrafa ou os escritos sagrados. E nas sinagogas apenas eram lidos a Lei e os Profetas. O próprio Cristo e seus Apóstolos apoiaram a religião na Lei e nos Profetas (veja Mateus 7:12; 22:4; Lucas 16:16, 29, 31; 24:44; Atos 24:14; 26:22; Romanos 3:21). A Hagiógrafa compreendia os livros históricos, chamados Josué, Juízes, Rute, Samuel, Reis, Crônicas, Ezra, Neemias e Ester, o livro de Jó, os Salmos, os livros de Salomão e as Lamentações. Os Samaritanos liam apenas o Pentateuco. E quando Josafá mandou ensinar nas cidades, os sacerdotes mestres apenas levaram o Livro da Lei, porque as profecias então existentes ainda não haviam sido escritas.

Quando de volta do Cativeiro da Babilônia, Ezra lia ao povo o Livro da Lei, de manhã à noite, no primeiro dia do sétimo mês, assim como diariamente, durante a festa dos Tabernáculos. É bem possível que por esta época Ezra não havia ainda reunido a coleção dos escritos dos Profetas em volumes, tal qual agora eles se nos apresentam; mas tão logo a coleção foi concluída, já instituiu sua leitura nas sinagogas. Mais que a Hagiógrafa, a leitura dos livros da Lei e dos Profetas nas sinagogas provavelmente os preservou um pouco
mais da corrupção.

Na infância da nação de Israel, quando Deus lhes havia dado a Lei e  estabelecido um pacto para ser o seu Deus, com a condição de que seus mandamentos fossem respeitados, enviou os Profetas para reclamar o seu cumprimento, pois que várias vezes o haviam infringido, adorando a outros deuses. E, quando voltavam, o pacto, uma vez já quebrado, com freqüência era renovado. Esses Profetas continuaram a ser mandados à Israel até os dias de Ezra. Mas depois que suas profecias eram lidas nas sinagogas, tinham tal ato como suficiente. Por isso o povo não queria ouvir Moisés ou qualquer outro velho Profeta: queriam novos, conquanto soubessem que estes “se levantariam dentre os mortos”.

Por fim, quando uma nova verdade devia ser pregada aos Gentios, isto é, que Jesus era O CRISTO, Deus mandou novos Profetas e Mestres. Entretanto, depois que seus escritos eram recebidos e lidos nas sinagogas dos Cristãos, a Profecia cessou novamente. Agora temos Moisés, os Profetas, além das palavras do próprio Cristo. E se não os ouvirmos, não seremos menos excusáveis que os Judeus. Porque os Profetas e os Apóstolos predisseram: que, assim como Israel tantas vezes se revoltara e quebrara o pacto, renovando-o depois, arrependidos, também entre os Cristãos seria verificada, logo depois dos Apóstolos, esta mesma fraqueza, chamada de ‘A Apostasia’ ou ‘Tempo da Apostasia’; e que nos últimos dias Deus destruiria os revoltosos impertinentes, fazendo com seu povo um novo concerto; que DAR OUVIDOS AOS PROFETAS É UMA CARACTERÍSTICA DA VERDADEIRA IGREJA; que Deus ordenou as Profecias de tal maneira que, nos últimos dias, “os ímpios procederão ímpiamente, e nenhum ímpio compreenderá, porém os sábios, estes sim, compreenderão” (Daniel 12:9,10); que a autoridade dos Imperadores, Reis, e Príncipes é humana. Também a autoridade dos Concílios, Sínodos, Bispos, Presbíteros é humana, porém A AUTORIDADE DOS PROFETAS É DIVINA e compreende toda a religião; que, além dos próprios Profetas maiores e menores, a Moisés, Cristo e os Apóstolos entre estes, e se um Anjo do céu pregar uma outra boa notícia, que não esta que por eles foi anunciada, que seja maldito.

As escrituras contêm o Concerto entre Deus e o seu povo, com as instruções para a sua observância, exemplos do julgamento de Deus sobre aqueles que quebraram tal Concerto, e predições das coisas que estariam ainda por acontecer. A predição de coisas porvindouras refere-se à situação da Igreja em todas as épocas. Enquanto o povo de Deus guardar o Concerto, continuará como Seu povo; porém quebrando-O, cessará de o ser e de ser a sua Igreja, tornando-se assim “sinagoga de Satã, que diz que são Judeus, quando não o são”. E nenhum poder na Terra tem força para alterar esse Concerto.

E entre os velhos Profetas, Daniel é o mais característico na questão de datas e o mais fácil de ser entendido. Por isso, no que se refere aos velhos Profetas,
Daniel deve ser tomado como a chave para os demais.

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