
Fonte: Blog de André Marques
Ontem (29/07/09), na primeira aula que tive da disciplina Sociologia e Sociedade no Brasil, do curso de Geografia, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), passei por maus bocados. Visto que meu novo professor, o doutor em Sociologia João dos Santos Filho, decidiu fazer sua primeira apresentação à classe no velho estilo ateu de se comportar, seguindo assim boa parte da aula, com direito a ataques à Bíblia, ao Criador e pasme, por coincidência ou não falou mal até mesmo da religião que sigo (Adventista do Sétimo Dia), sem saber que eu era adventista, claro. Fui obrigado a tomar a palavra por um instante e defender meus princípios, uma vez que o ataque foi direto.
Antes de começar a aula, ainda não sabíamos quem seria nosso(a) professor(a) da referida disciplina. Mas como já era de se esperar (sempre tenho isso comigo), logo que o professor entrou na sala de aula tive o desprazer de saber que vou ter que lidar mais um semestre com um professor militante no ateísmo, seguidor das ideias darwinistas, marxistas e que acha que ciência e Deus não se combinam — que são erros combatidos neste blog, diga-se de passagem. Até aí tudo normal, pra um ambiente universitário que é o “covil” dos céticos, de modo geral.
O professor começou a aula expondo o conceito de sociologia, relacionando com a geografia, como de praxe. Falou sobre os autores Octavianno, Durkhaim, Max Weber, Carl Marx e suas contribuições para a Sociologia. Porém, logo mostrou-se despojado demais, falando palavrões (constrangendo as meninas da classe), alegando que já somos adultos e que não teria problemas em ouvir as besteiras que dizia a cada duas ou três frases (força de expressão). Acho isso um desrespeito aos alunos e um comportamento incompatível com a função que exerce, pois o mínimo que se espera de um professor é uma boa educação.
Numa certa parte da aula, o Dr. João passou a sabatinar a classe com as ideias platônicas e aristotélicas de que não existe a verdade absoluta, mas sim relativa. Disse que “a Bíblia é uma boa fonte para consulta histórica, mas não tem valor como sendo a Palavra de Deus”. Muitos colegas só faltaram beijar os pés do professor, uma vez que já estão enredados com sua filosofia e vãs sutilezas (Colossenses 2:8).
Bom, pra encurtar a história, quando o professor estava falando sobre a Revolução Cubana, comentou que gostou que os “safados” dos adventistas foram expulsos do país comunista naquele período, alegando que estorvam a maioria não trabalhando no sábado, já que a grande maioria descansa no domingo. Logo me lembrei das profecias bíblicas e do Espírito de Profecia acerca da discriminação e perseguição que os fieis aos mandamentos de Deus passaram e passarão (por exemplo, Mateus 24:9), assim como as profecias acerca da mudança (não autorizada) da Lei de Deus, por mãos humanas (Daniel 7:25, por exemplo). Interrompi o professor e disse que não são os adventistas que estão errados, mas todos aqueles que não guardam o quarto mandamento da Lei de Deus, descrito em Êxodo 20: 8-11, uma vez que este mandamento ainda está em vigor, segundo a Bíblia (leia mais sobre isso aqui e aqui). O clima na sala de aula ficou tenso, mas procurei manter a prudência e a mansidão, conforme orientações do Mestre dos mestres (Mateus 10:16). O professor pensou que ninguém ali era adventista, por isso falou mais esta bobagem e mentira. Não pediu desculpas, mas ficou um tanto surpreso e constrangido.
Como logicamente o professor não iria me dar tempo pra explicar com mais detalhes o que defendia, apenas me declarei contra o ateísmo; a ciência montada sobre as teorias evolucionistas (não comprovadas cientificamente), que por sua vez estão montadas sobre o naturalismo filosófico (a fonte do grande erro); a incredulidade na existência de Deus e à negação dEle como Criador dos céus, da Terra e de toda a vida; contra a ideia de que a Bíblia não é íntegra em seu todo, além de outras coisas mais, subentendidas. Não criei inimizade com o professor João, apenas expus meu ponto de vista, que oro a Deus que jamais seja corrompido por ideias de homens, que não tiveram ou não tem o temor do Senhor. Peço ainda para que Deus toque no coração dos meus colegas de classe, que presenciaram meu testemunho, e parem pra refletir sobre seus conceitos (ou pré-conceitos).
Se tenho receio em reprovar na disciplina? Tenho sim. Mas tem horas que não dá pra ficar quieto, como neste caso. Não vou querer ficar discutindo a toda aula é claro, pois estou ali para aprender sociologia, porém, filtrando as palavras do mestre.

Deixe um comentário