O Jesus do Catolicismo é o "Filho de Maria".
A Bíblia declara sobre Jesus:
(Hebreus 1:2) – A quem [Deus] constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. (João 1:3) – Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
O Jesus da Bíblia é uma mistura de Poder (criou o Universo), Amor (Morreu por nós na cruz) e Misericórdia (aguarda que muitos se convertam, antes de voltar uma segunda vez e julgar os pecadores):
(II Pedro 3:9) – O Senhor não retarda a sua promessa [de voltar], ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.
Ele é o único intercessor entre Deus e os Homens (I Timóteo 2:5). Possui a Onisciência e a Onipotência, ou seja, pode escutar os pensamentos de todos os homens e receber suas orações, sem se cansar. Quem é capaz disso senão Ele que é igual a Deus?
Porém, um Jesus estranho e diferente pode ser encontrado no seio do Catolicismo Romano. No artigo anterior vimos que o Deus Pai do catolicismo é alguém falho. Agora veremos o que há de errado com este Jesus Romano.
O Jesus Católico possui uma Mãe que foi elevada a condição de Rainha do Universo. Ele não é o único intercessor entre Deus e os homens, mas divide com Sua Mãe (‘Nossa Senhora’) e com todos os santos a intercessão pela humanidade: São Pedro, São Paulo, Santo Expedito, Santo Antônio, Santa Luzia etc.
Ele não pode ser o mesmo Jesus da Bíblia pois este declarou que apenas levará os santos para o Céu, quando os ressuscitar no último dia:
(João 6:39) – E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia.
Portanto, os santos não podem estar no Reino do Céu. Clique aqui e veja um estudo completo sobre a ressurreição dos mortos do último dia.
Além de prometer ressuscitar os mortos apenas no último dia, o Jesus Bíblico também é o único intercessor porque possui o poder da onisciência. O Jesus Católico possui a compania de centenas de santos intercessores. Os santos do catolicismo podem ouvir orações, como se possuíssem o dom da onisciência. O que podemos dizer das igrejas lotadas e os milhares de fiéis? Como os santos do catolicismo poderiam escutar milhares de orações sem o poder da onipresença e onisciência?
Além do Jesus do catolicismo não ser o único intercessor e ter levado os santos para o Céu antes do último dia, ele sempre é retratado na mídia como um ser psicologicamente fraco ou IRADO. Ele não é Amor e Misericórdia, pois necessita da intercessão de sua Mãe. Apenas um amor de Mãe (considerado superior ao amor masculino na nossa sociedade) poderia aplacá-lo. Ele também não é a sabedoria suprema pois precisa dos conselhos de uma criatura. Como alguem que desenhou o DNA poderia precisar se aconselhar com alguma criatura?
Também devemos destacar que embora a doutrina católica reconheça que Jesus criou o universo, muitos católicos nada sabem sobre isso. Na prática, Ele acaba se tornando o “Filho de Maria que nasceu em Belém”. Sendo apenas aquele que nasceu em Belém já não é existente desde a eternidade, como o Jesus bíblico. Tal enfâse no “Filho de Maria” é feita entre o povo para que Ele deixe de ser o EU SOU e se torne alguem com princípio. Apenas tendo princípio pode ter uma Mãe. O Jesus Bíblico existia antes de Maria, portanto nem todo o esforço teológico do mundo pode fazer de Maria sua mãe após sua morte e ressurreição.
Como vemos o Jesus Católico não é o Criador do Universo, Senhor do Amor e da Misericórdia e nem o único intercessor onisciente perante o Pai. Ele precisa dos conselhos e da intercessão dos santos. E antes de ser o Comandante dos Anjos, ele é o “Filho da Rainha”. Dessa maneira, esse Jesus Romano, não pode ser o Jesus Hebreu que disse:
(Apocalipse 22:13) – Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o último.
OBS: Conhecemos a doutrina católica de que as almas imortais dos santos sobem ao Céu, mas a ressurreição de seus corpos ocorre no último dia. A Bíblia não ensina isso. Simplificamos para o leitor.
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Adventismo em Foco 
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