Jesus Getsemani

Ellen White atestava convictamente a divindade de Cristo. Ela é enfática sobre esse ponto. Todavia, fala da humanidade de Cristo com a mesma convicção. […] O triunfo do plano da salvação dependia inteiramente da encarnação, do Verbo feito carne, e do Filho de Deus revestir-Se da humanidade.

“Cristo não aparentou tomar a natureza humana; Ele realmente a assumiu. Jesus, em realidade, possuía a natureza humana. ‘Portanto, como os filhos são participantes comuns de carne e sangue, também Ele semelhantemente participou das mesmas coisas…’ (Heb. 2:14). Ele era o filho de Maria; Ele era a semente de Davi, conforme a descendência humana. Declara-se ser Ele um homem, o Homem Cristo Jesus.”1

Ellen White acentua a humana realidade de Jesus: “Ele não tinha uma mera semelhança de um corpo; Jesus tomou a natureza humana, participando da vida da humanidade.”2 “Ele voluntariamente assumiu a natureza humana. Fez isso por Sua própria iniciativa e consentimento.”3 “Ele veio como um desamparado bebê, possuindo a mesma humanidade que nós.”4

Não satisfeita em declarar sua opinião de maneira geral, Ellen não hesitou em especificar: “Quando Jesus tomou a natureza humana e assumiu a forma de homem, possuía um organismo humano completo.”5 “Suas faculdades foram reduzidas ao próprio nível das débeis faculdades do homem.”6 Embora Cristo tenha assumido a natureza humana com “os resultados da operação da grande lei da hereditariedade”, todavia “estava livre de qualquer deformidade física”.7 “Sua estrutura física não estava manchada por qualquer defeito; Seu corpo era forte e saudável. E através de toda a Sua vida, Ele viveu em conformidade com as leis da natureza. Física bem como espiritualmente, Ele foi um exemplo do que Deus deseja que toda a humanidade seja por meio da obediência às Suas leis.”8

Repetidamente Ellen White explica que “não houvesse Cristo sido plenamente humano, não poderia ter sido nosso substituto”. 9

Fonte: Livro Tocado pelos nossos Sentimentos, capítulo 3.

Referências:

1.    _______, em Review and Herald, 5 de abril de 1906, citado em Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 247.

2.    Carta 97 de Ellen G. White, 1898.

3.    E. G. White, em Review and Herald, 5 de julho de 1887.

4.    Manuscrito 210 de Ellen G. White, 1895.

5.    Carta 32 de Ellen G. White, 1899. Citada em The Seventh-Day Adventist Bible Commentary, Comentários de E.G.White, vol. 5, pág. 1130.

6.   Ellen G. White, em Review and Herald, 11 de dezembro de 1888.

7.   _______, O Desejado de Todas as Nações, págs. 49 e 50.

8.   Idem, págs. 50 e 51.

9.   _______, em Signs of the Times, 17 de junho de 1897.

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