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“Então a soberania, o poder e a grandeza dos reinos que há debaixo de todo o Céu serão entregues nas mãos dos santos, o povo do Altíssimo. O reino d’Ele será um reino eterno, e todos os governantes O adorarão e Lhe obedecerão.” (Dan. 7:27)
O verso acima não se refere aos atuais reinos deste mundo, mas sim, os do futuro, após a restauração da ordem do amor em lugar da ordem do ódio que hoje comanda as relações entre pessoas e entre nações. Esse reino, por enquanto, é apenas um sonho bom, um sonho que vale a pena sonhar, pois fundamenta-se em poderoso conjunto profético, como promessa certa, cujo cumprimento gradativo vem se tornando realidade perante aqueles que conhecem essas profecias.
As características do reino de DEUS, que será instalado nessa Terra após os mil anos de descanso, não são difíceis de identificar. Há duas maneiras de descobrir quais são essas características: a) observando os reinos atuais e compreendendo o reino de DEUS como o contrário a esses; b) estudando na Bíblia como é o reino de DEUS. A alternativa “a” deveria ser utilizada como complemento à alternativa “b”, pois ela, sozinha, pode levar a sérios enganos, na medida em que identifica apenas os erros. Para os nossos amigos, iremos traçar, em forma de itens, as principais características do reino de DEUS, segundo a Bíblia. Essas características, em si, são um convite para desejarmos fazer parte desse reino.
a) É um reino de duração eterna;
b) seus cidadãos terão vida eterna;
c) lá não vão haver lutas entre povos ou países;
d) a constituição legal desse reino tem apenas um princípio – o amor – e dois artigos gerais: amar a DEUS acima de tudo, e amar o próximo como a si mesmo;
e) o trabalho ali não será para a manutenção da vida, mas pelo prazer de viver;
f) portanto, lá não se compra nem se vende, a abundância será suficiente para todos, as relações serão gratuitas;
g) não haverá dor, medo, incerteza, doença, morte, nem guerra, lutas, violência, inimizade;
h) a lei de DEUS, os Seus Dez Mandamentos, que se encontram no lugar nobre do templo do Senhor do Universo (ver Apoc. 11:19), a lei do amor, estará nos corações das pessoas transformadas após a segunda vinda de JESUS.
i) Lá não vai haver tentação, isto é, ninguém vai oferecer tóxicos, filmes pornográficos e de violência, nem qualquer outra das milhares de maneiras de causarmos dano a nós ou ao nosso próximo ou à natureza.
j) A obediência a essa lei é que garante a ordem de coisas descritas acima. (o maior problema dos reinos da Terra é a desobediência da livre lei do amor ou a obediência de uma lei alternativa não sancionada pelo Criador. É isso que nos está levando em direção ao caos. Essa não será a condição do reino de DEUS.)
Duas visões paralelas
A história da humanidade pode ser resumida nas seguintes etapas:
1) Criação perfeita, onde a legislação geral foram os mandamentos de DEUS, em seus dois grandes princípios;
2) Queda de Adão e Eva e início dos conflitos entre os seres humanos;
3) Período da queda até o dilúvio, caracterizado pelo domínio de grandes líderes individuais, os que lideravam os filhos de DEUS (Noé por exemplo) e os que lideravam os filhos dos homens, todos grandes empreendedores;
4) Após o dilúvio, formação de povos, nações e impérios por causa da aparição das línguas;
5) Surgiram os impérios (uma nação que exerce poder sobre outras) para dominação pela força de homem contra homem; com eles vieram também as guerras entre povos;
6) DEUS instituiu, na descendência de Abraão, um povo para ser exemplo de obediência aos princípios do amor, pela adoração ao DEUS Criador;
7) Satanás contra-atacou tornando os impérios uma influência contra a verdadeira adoração, fortalecendo o paganismo e fazendo surgir as grandes religiões pagãs, basicamente fundamentadas na imortalidade da alma e na santificação do domingo, bem como na multiplicidade de deuses;
8) JESUS vem à Terra, ensinar e restabelecer a adoração ao DEUS criador e reafirmar os Dez Mandamentos, funda a Sua igreja para a pregação de Seus ensinos e dos ensinos dos profetas;
9) Os apóstolos pregam o evangelho de JESUS a todas as nações, semeando, pelo poder do Espírito Santo, o que hoje está chegando a hora de colher;
10) Nesse meio tempo, já correm os impérios previstos profeticamente no tempo de Daniel, em seus capítulos 2, 7 e 8, que são: (1) Babilônia; (2) Medo-Pérsia; (3) Grécia; (4) Roma pagã.
11) As profecias de Daniel, no seu conjunto, invariavelmente apontam essa sucessão;
12) e que ao final dela, haveria um tempo de grande apostasia, que duraria 1.260 anos, o tempo da Idade Média, de 538 a 1798;
13) que após o final desse período JESUS faria um importantíssimo trabalho no santuário do Céu (que nós não podemos ver), um trabalho de purificação, à semelhança do que se fazia no santuário da Terra;
14) que ao final desse trabalho, com a conclusão do ensino a todo mundo das coisas que JESUS ordenou que se ensinasse (Mateus 28:18 a 20), Ele voltaria à Terra pela segunda vez, para buscar aqueles que desejaram pertencer, pelo arrependimento e pela obediência, ao Seu reino de amor completo e eterno.
O grande período de apostasia, dos 1.260 anos, na realidade fundamenta-se nos 4 reinos previsto em Daniel 2 e 7. Nesses reinos é que foi fortalecido o paganismo religioso utilizado para a apostasia da igreja cristã medieval, ao qual foram feitos acréscimos de mais outras doutrinas não bíblicas, que conflitam com ela. Aí se situa a guerra entre satanás e JESUS, no contexto religioso, pois a questão central é a adoração, ou ao Criador, ou a uma criatura!
Portanto, esses 4 reinos, em sua seqüência, são o berço da consolidação do atual paganismo cristão, isto é, a mistura embriagante de doutrinas bíblicas com doutrinas pagãs, e que constituem a chamada “taça das imundícia” (Apoc. 17:4). É embriagante porque engana as pessoas e as nações, como hoje se vê. O último desses 4 reinos, o império Romano, entregou seu poder a um outro tipo de império, de natureza moral e religiosa. Nessa entrega, passou junto toda a história e experiência pagã desenvolvida ao longo de séculos de dominação pela força. Isso resultou na união da experiência de dominação política com a religiosa, um dos piores capítulos da existência do pecado entre a humanidade. Pelas profecias, sabemos que tal coisa em breve irá se repetir. Profecias existem para se saber como se desenrolará o futuro e como devemos nos portar durante a sucessão dos fatos já previstos. Importante é notar que o paganismo se desenvolveu entre as nações e os impérios antigos, no intuito de dominar os povos, e foi anexado à igreja de CRISTO, que assim se tornou pagã, e com tais doutrinas, passou a dominar tanto sobre os povos, as pessoas e sobre as nações. Doutrinas pagãs são importante e poderoso instrumento de cruel dominação, assim como o amor de DEUS é importante e poderoso instrumento de livre atração.
O quarto animal
A seqüência dos impérios revela um incremento gradativo da crueldade. O sistema de império não é idéia de DEUS, mas de satanás, pois é um forte esquema de dominação e exercício de poder, com eliminação da liberdade. Num império, por exemplo, não há democracia, nem eleições, muito menos direito de livre expressão.
O quarto império na sucessão de Daniel foi Roma pagã, como conhecemos. Esse, segundo a profecia (Daniel 2:40; 7:7), foi um império de ferro. A descrição bíblica dele é a que segue: “Haverá um quarto reino, forte como o ferro, pois o ferro quebra e destrói tudo; e assim como o ferro despedaça tudo, também ele destruirá todos os outros.” (Dan. 2:40) “Vi ainda um quarto animal, aterrorizante, assustador e muito poderoso. Tinha grandes dentes de ferro, com os quais despedaçava e devorava suas vítimas, e pisoteava o que sobrava. Era diferente de todos os animais anteriores e tinha dez chifres.” (Dan. 7:7)
Esses versos descrevem antecipadamente (cinco séculos antes) como seria o império romano. Esse império foi diferente pelas seguintes características:
a) era o mais poderoso (invencível enquanto durou);
b) o mais cruel (aterrorizante e assustador);
c) o mais paganizado (fundamento de sua crueldade);
d) o mais abrangente geograficamente;
e) o mais influenciado pelo poder espírita e pagão de satanás, por isso, sua natureza era diferente (veja-se as práticas religiosas descobertas nas escavações da cidade de Pompéia, por exemplo).
No sonho da estátua, as pernas de ferro eram duas, pelo que o império romano se dividiu num primeiro momento em dois, o oriental e o ocidental, e mais tarde, a parte ocidental ruiu e se fragmentou em dez, os dez dedos da estátua ou os dez chifres da visão de Daniel 7. Isso é hoje a Europa, que tenta se reunir de novo num só reino, buscando o antigo poder perdido, o que não conseguirá (Dan. 2:43).
O chifre pequeno I
O chifre pequeno foi a herança do império romano, a sua seqüência natural. O chifre pequeno é a transformação da igreja fundada por JESUS CRISTO numa igreja comandada pelo inimigo de JESUS. Restou nessa igreja um pequeno grupo de pessoas fiéis aos princípios bíblicos, pelo que, foram severamente perseguidos durante muitos séculos da Idade Média. Conhecer a ação desse chifre é da maior importância, por isso, esse assunto voltará mais vezes nessa série de estudos. Nela está a explicação da ação das igrejas e das nações em nossos dias. Quem não compreende essa ação, não sabe as causas das ações atuais nem das futuras, pois será uma reedição daquelas da Idade Média.
Estudando Daniel 7:8 e 24, vemos que o chifre pequeno, que é um império religioso, não um império civil, procede dentre os dez chifres do quarto animal, na realidade, sucede após eles, destruindo três deles, três dos reinos em que se dividiu o império romano, que foram os Hérulos, os Vândalos e os Ostrogodos. Foram derrubados pelo poder papal que vinha se constituindo. O último deles foi derrubado em 538, quando o papado se firmou de vez, data em que contamos o início dos 1.260 anos. As principais características do pequeno chifre são as seguintes:
a) surge do quarto animal/reino, isto é, fez parte dele e lhe sucede, como que apenas mudando de estratégia de dominação;
b) herda o paganismo do quarto reino, que introduz em seu culto, por interesses políticos, tanto dos religiosos da época quanto do imperador, no caso, Constantino;
c) torna-se poderoso no tempo dos dez chifres, quando o império romano passou para a condição de fragmentos;
d) obtêm abrangência mais ampla que o próprio império romano, estende-se por vasta região geográfica – queria conquistar o planeta todo;
e) para se constituir como poder absoluto, teve que destruir os três povos que a ele se opunham, acima vistos;
f) torna-se poderoso contra as verdades bíblicas, falando blasfêmeas arrogantes contra DEUS e contra tudo o que seja relacionado a culto ao Criador;
g) persegue os adoradores fiéis aos princípios que JESUS ensinou e que autorizou anunciar a todo o mundo. Se alguém tem alguma dúvida sobre isso, estude em bons livros a história da igreja sediada em Roma, e ficará perplexo com as coincidências das profecias sobre ela como poder dominante durante a Idade Média e o que fazia de fato: tudo foi profeticamente previsto.
O Chifre pequeno II
O chifre, pequeno a princípio, mas que cresceu muito, que sucede os poderes políticos de natureza secular, como vimos, é um poder religioso. Há dois modos de dominação que, combinados, possibilitam três tipos de império. Existe a dominação por poderes políticos, como a que exercem os países, e a dominação religiosa, quando uma igreja obriga a certas coisas contra a vontade do povo. Disso, podemos ter império civil, império religioso e o misto, em que se combinam os dois para dominar com máximo poder. Esse último tipo foi o que ocorreu na Idade Média, por essa razão, a idade escura da humanidade, tempo do qual só devemos nos envergonhar.
O chifre pequeno, em si, é um poder puramente religioso, que se levanta contra o Altíssimo, contra a Sua lei e contra o povo do Altíssimo. Como faz isso?
1) Tentou mudar os tempos (tentou porque isso nunca foi aceito por todas as pessoas) – a semana segundo ele se inicia na segunda-feira; o dia não troca no pôr do sol, mas à meia-noite, isso é conveniente para a adoração pelo domingo, e o dia de adoração, um tempo de 24 hora dedicado no sétimo dia, passou para outro tempo, no domingo, esse com a mudança da lei;
2) Tentou mudar a lei, alterando os quatro primeiros mandamentos, em especial o segundo que proíbe a idolatria, e o quarto, pelo qual demonstramos amor ao Criador;
3) Proferiu palavras contra o Altíssimo, as blasfêmeas, fazendo-se parecer DEUS, passando-se por legislador em lugar de DEUS, perdoando pecados em lugar de JESUS, instituindo os santos humanos em lugar de JESUS e introduzindo inúmeros dogmas pagãos na igreja cristã.
4) Perseguiu aos que adoravam a DEUS segundo os requisitos bíblicos.
5) Deitou a verdade por terra, isto é, eliminou a Bíblia como carta de DEUS ao homem, proibindo-a ao povo, e alterando sua verdadeira interpretação.
6) Eliminou muitos dos bons servos de DEUS, atingindo os exército dos céus, algumas de suas estrelas, isto é, líderes.
7) Engrandeceu-se até o príncipe do exército, fazendo-se passar como se fosse DEUS.
8) Tirou o sacrifício costumado, isto é, anulou na terra a atividade de JESUS no lugar santo, através da missa, coisa que agora tentará fazer com a atividade de JESUS no lugar santíssimo. Isso significa o seguinte:
8.1 – Substituiu a mediação de JESUS pelos sacerdotes humanos, que recebiam (e recebem) confissão de pecados junto a um confessionário. Criou-se um próspero mercado do perdão, as indulgências, que se tornou financeiramente muito rentável, quando JESUS oferece o perdão gratuitamente, desde que a pessoa creia n’Ele, e se entregue a Ele.
8.2 – A santa-ceia foi substituída pela missa, com a transfubstanciação, em que o pão se transforma no corpo de CRISTO e o vinho em Seu sangue, literalmente, repetindo a cada Missa o sacrifício de CRISTO, a ‘eucaristia’, mas que pela Bíblia, devia ser uma única vez, na cruz. Trata-se de um sacrifício sem sangue pois o vinho era apenas símbolo do sangue de CRISTO.
8.3 – Criou e instituiu o conceito do purgatório, para onde iam as almas dos mortos para sofrerem por períodos não determinados e assim serem purificados, com a ajuda das missas (pagas) solicitadas pelos parentes vivos.
8.4 – Com o sistema papal substituiu JESUS, como o cabeça da igreja, por um ser humano, como sucessor de Pedro, para governar sobre a igreja como se fosse um rei.
9) Agiu assim por 1.260 anos, impondo pela força esses e muitos outros dogmas, que deitaram a verdade da Bíblia por terra. Hoje mantém todos esses dogmas, mas não os pode impor pela força. No entanto, fará isso outra vez, por breve tempo, então JESUS volta!
O poder da igreja romana, que engana milhões, foi imenso no passado, será ainda maior no final dos tempos, como entendemos por Apoc. 13. Presentemente, prepara-se, através do movimento ecumênico na frente religiosa, e da Nova Ordem Mundial da frente política, para reassumir o poder em aliança com os EUA, para reeditar (fazer uma imagem à besta) à triste história da Idade Média. Será então que milhões de excelentes crentes sairão desse sistema (babilônia, confusão de dogmas pagãos misturados a alguns princípios cristãos), conforme Apoc. 18:4, pois não se pode enganar o mundo inteiro por duas vezes, da mesma forma.
A primeira profecia de tempo
Com relação a duração de impérios, os 1.260 anos são a primeira profecia de tempo. Daniel 7:25 diz que “Os santos serão entregues nas mãos dele por um tempo, tempos e meio tempo.” Tempo constitui-se em um ano, portanto, trata-se de três anos e meio. Essa profecia foi dada de modo muito inteligente, para que não restasse dúvida quanto a que se refere. Vejamos o seu poder de acerto:
a) a sua contagem se inicia em 538, ano em que o sistema papal se firmou porque derrotou o último povo bárbaro que lhe oferecia resistência;
b) e culmina em 1798, ano em que o general francês Bertier destituiu o poder temporal papal;
c) ela está lastreada em profecias anteriores, nas quais se encaixa como seqüência, e das quais faz parte, a das 70 semanas para o povo judeu, cujas datas se mostram firmes, como é o caso do ano do batismo de JESUS e o da Sua morte;
d) e está dentro de outra grande profecia, que engloba todas as profecias de tempo, a dos 2.300 anos.
Esse poderoso esquema de tempos, profecias, datas e eventos impede qualquer tentativa de interpretação alternativa. Somente a igreja com sede em Roma, que dominou durante esse tempo, é que se encaixa. Nesse tempo só haviam duas igrejas cristãs: a que dominava e que erroneamente ainda se chamava cristã, e a que fugia pelas montanhas e cavernas, mas mantinha os puros princípios bíblicos. Essa última não se enquadra de maneira nenhuma nos 1.260 anos, ela não oprimiu, ela foi oprimida. Esse poder devia ser perfeitamente identificado, porque disso depende a escolha da vida ou da morte de cada indivíduo.
O que em Daniel 7:25 e 12:7 aparece como um tempo, dois tempos e metade de um tempo, em Apoc. 12:6 aparece como 1260 dias, em Apoc. 11:2 como 42 dois meses e em Apoc. 11:3 também como 1.260 dias, refere-se tudo ao mesmo período. Os 3,5 anos contém 1.260 dias; os 42 meses também. Contavam os meses com 30 dias e os anos com 360 dias. E em profecia, um dia é igual a um ano.
Por outro lado, não houve na história da humanidade outro período de dominação religiosa que o iniciado em, 538 e findo em 1798, com fatos marcantes, como já relatamos nesse comentário. Inequivocamente esse período se refere a supremacia do poder da igreja de Roma, com seu sistema papal tentando impor doutrinas pagãs em lugar das verdades bíblicas.
Conclusão
Só existem dois tipos de império: o político estatal e o religioso; quando a religião se porta como poder que domina, em vez de um sistema que ensina o caminho da salvação, torna-se um império. Impérios tem por objetivo impor algo que lhe traz benefício, mas que prejudica os que oprime seres humanos. Os benefícios que visam geralmente são: obtenção de lucro financeiro, posses de bens seculares e poder de domínio. No caso do império religioso, também tem o interesse de satanás em mudar os princípios bíblicos, para que as pessoas não mais adorem a DEUS, mas a satanás, mesmo que não saibam disso (o que é mais grave ainda, mas isso não importa a satanás).
O mundo, após o dilúvio, passou a ser dominado por impérios políticos. Mais tarde, após JESUS, passou a ser dominado por uma coalizão de império político com o religioso, a união da igreja com o estado. Nessa coalizão, na realidade, o componente religioso dominava o componente estado. O tempo mais forte desse domínio se estendeu de 538 a 1798, durante 1.260 anos previstos pela profecia de Daniel e do Apocalipse.
Para exercer esse domínio, a igreja medieval simplesmente abriu mão do poder do Espírito Santo, que a orientava em suas ações, e aliou-se com poderes seculares, e passou a exercer um poder cruel, não um reino de amor, mas um império cruel de opressão. Somente parou de oprimir quando o poder lhe foi tirado a força. Esse foi o império do pequeno chifre, que se tornou grande a ponto de dominar até sobre as nações. No entanto, um pequeno grupo, ao longo de todos os tempo, sempre se manteve fiel, à custa de suas vidas, ao lado do DEUS Criador, adorando-O como Ele pede e merece. É contra esse grupo que o dragão se irou e foi pelejar para os exterminar, mas não conseguiu (Apoc. 12:17). É esse o grupo que persevera ao longo dos milênios, guardando os mandamentos de DEUS e mantendo a fé em JESUS (Apoc. 14:12). Esse é o grupo que JESUS virá buscar quando de Sua segunda vinda. A esse grupo se reunirão crentes de todas as igrejas que sairão delas na época em que de novo reconquistar seu poder opressor.
Prof. Sikberto R. Marks
Escrito em: 03-04-2002.

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